COLUNA FALANDO SÉRIO Sérgio Gonçalves, Cassol, Fúria, Marcos Rogério, Hildon e Máximo são cotados para 2026; e Confúcio é a 'coluna do meio' Publicada em 09/01/2025 às 11:04 Previdência Social no Brasil pode quebrar em 5 anos, o alerta é do Ministro Vital do Rego do TCU Prof. Herbert Lins – DRT 1143 09/01/25 – quinta-feira A revista Veja, que circulou na última sexta-feira (03/01), trouxe extensa entrevista com o ministro paraibano Vital do Rego Filho (TCU), que atualmente preside o Tribunal de Contas da União, que faz um alerta preocupante em relação aos gastos públicos. Na extensa entrevista, ele diz: “Meu papel aqui (como ministro do TCU) é dizer que, do jeito que está, a Previdência será inviável em cinco anos. Se a gente não mudar, e não falo só dos militares, talvez na próxima década não consigamos ter receita para pagar aos aposentados do Brasil”, afirmou Vitalzinho, como é conhecido no estado da Paraíba. Atualmente, são mais de 2 milhões de benefícios em espera na fila, agências fechando e cargos em processo de extinção. Por sua vez, vale ressaltar que a Previdência Social não é deficitária. O que existem são desvios das verbas, perdões de dívidas, renúncia fiscal e privilégios de uma minoria desde o período colonial. Orçamento Ao ser questionado sobre a queda de braço entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo, por conta das emendas parlamentares federais, o ministro Vital do Rego (TCU) - ex-deputado estadual, ex-deputado federal e ex-senador, na entrevista à Veja - afirmou: “Não entro na questão da disputa do Orçamento porque isso é coisa da política, mas é importante dizer que Governo e Congresso têm de ter cuidado com o risco de a máquina pública parar.” Renúncia O ministro Vital do Rego (TCU) também fez uma crítica à renúncia fiscal e às concessões fiscais: “Eu abro a boca para dizer que a renúncia fiscal no Brasil não tem resultado social. Além de não ter resultado, ao final do período de vigência, o governo ainda renova o benefício, ficando ad aeternum, ou a empresa vai embora do país.” Arrematou Vital do Rego (TCU) arrematou na entrevista à Veja nos seguintes temas: “Isso gera repercussão no Orçamento, porque não há receitas. O setor automobilístico, para mim, é o mais gritante. Insisto que vai ter uma hora que a máquina vai parar.” Também criticou a atuação das chamadas Bets (sites de apostas), que impõem “custos sociais, sanitários e de saúde mental”. Pesquisas O ano de 2025 ainda nem começou, mas alguns grupos políticos rondonienses já se movimentam nos bastidores do poder e encomendaram pesquisas de consumo interno em relação às eleições de 2026. Os dados revelam que a disputa pelo Executivo estadual e as duas vagas ao Senado Federal podem trazer surpresas, principalmente quando analisados os dados qualitativos. Mito Os nomes sondados e que apareceram espontaneamente nas pesquisas para ocupar o Palácio Rio Madeira foram os seguintes: ex-governador Ivo Cassol (PP) – mito; deputado federal Fernando Máximo (União Brasil); prefeito Adailton Fúria (PSD); senador Marcos Rogério (PL); ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB); vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil). Fôlego Caro leitor, sabe quem não está morto politicamente segundo os dados das pesquisas? O ex-governador e senador Confúcio Moura (MDB). Ele aparece com fôlego para disputar o Palácio Rio Madeira e a reeleição a uma das vagas ao Senado Federal. Neste caso, Confúcio é a coluna do meio nas eleições de 2026. Mas vale lembrar que política é como nuvem. Senado A disputa para as duas vagas ao Senado Federal por Rondônia nas eleições de 2026 deverá ser competitiva e acirrada, envolvendo os nomes do governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil), deputada federal Silvia Cristina (PP), ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil), o ex-senador Valdir Raupp (MDB), advogado Vinicius Miguel (PSB) – esse último pode migrar para o Podemos. Liberado Caso estivesse liberado pela justiça, o ex-senador Acir Gurgacz (PDT) também entraria na disputa por uma das vagas ao Senado Federal. Mas acredito que ele ficará impedido de disputar qualquer cargo eletivo no pleito eleitoral de 2026. Competitiva Todavia, não apenas as eleições majoritárias devem ser competitivas nas eleições de 2026. Ao que tudo indica, as proporcionais também, sobretudo para a Câmara Federal. Dos 8 deputados federais, 2 devem se lançar na disputa majoritária, é o caso de Fernando Máximo, que pode disputar o Governo de Rondônia pelo Podemos, e a deputada Silvia Cristina (PP), disputar uma vaga ao Senado. Os demais deverão buscar a reeleição. Federais Em todo caso, pelo menos cinco partidos se projetam para buscar eleger deputados federais nas eleições de 2026. Atualmente, a maior bancada é a do União Brasil – comandado pelo Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, conta com os deputados federais Fernando Máximo, Maurício Carvalho, Cristiane Lopes e Eurípedes Lebrão. MDB Logo depois, vem o MDB do senador Confúcio Moura e do deputado federal Lúcio Mosquini. Confúcio, como coluna do meio, pode disputar novamente o Governo de Rondônia ou a reeleição ao Senado Federal. Já Lúcio Mosquini deverá deixar a legenda caso o partido insista na coligação com o PT nas eleições de 2026. Protagonista Em seguida, o PL, que nas eleições de 2022 elegeu um senador, dois deputados federais, dois estaduais e chegou ao segundo turno das eleições para o Governo de Rondônia com o senador Marcos Rogério (PL), deseja ser o protagonista principal nas eleições de 2026. Planeja O PL planeja disputar novamente o Governo de Rondônia nas eleições de 2026 com o senador Marcos Rogério, mas caso esse decida buscar a reeleição ao Senado, pode lançar o nome do senador Jaime Bagattoli na disputa pelo Palácio Rio Madeira. Além disso, o PL rondoniense deseja eleger dois deputados federais e três deputados estaduais. Flores Em recente entrevista numa rádio do interior, o deputado federal Thiago Flores, eleito pelo MDB no pleito eleitoral de 2022 e hoje filiado ao Republicanos, disse que a legenda se prepara para eleger deputados federais e estaduais, inclusive disputar eleições majoritárias. Republicanos No caso do Republicanos, o partido possui nomes para tentar o caminho de eleições majoritárias, principalmente porque a legenda conta com nomes de peso, a exemplo do ex-vice governador Aparício Carvalho e do deputado estadual Alex Redano, que retorna à presidência da Assembleia Legislativa em fevereio próximo. Fortalecido Na quinta posição, aparece o PSD e deverá ser fortalecido ainda mais caso se consolide a fusão partidária com o PSDB. Ambos os partidos não contam com representação política por Rondônia no Senado e na Câmara Federal, mas detém cadeiras na Assembleia Legislativa, exceto o PSDB. Contudo, o PSD, mais organizado que o PSDB, elegeu prefeitos, vice-prefeitos, dois vereadores na capital e mais de sessenta vereadores no interior. Fusão O PSD, depois da fusão com o PSDB, contará com quatro nomes de peso para a disputa majoritária nas eleições de 2026 em Rondônia. Neste caso, a legenda conta com os seguintes nomes: o prefeito de Cacoal Adailton Fúria – pré-candidato ao Governo de Rondônia; o deputado estadual Laerte Gomes – pode disputar o Governo ou Senado; ex-senador Expedito Júnior – pode disputar o Senado; o ex-prefeito Hildon Chaves - pode disputar o Governo ou Senado. Telefonema Em telefonema à coluna, o ex-senador Expedito Júnior afirmou que "o pré-candidato a governador da legenda é o prefeito de Cacoal Adailton Fúria e, passando a fusão com o PSDB, o nome do ex-prefeito Hildon Chaves passará por discussão interna partidária para substituir o nome de Fúria". Lança Expedito Júnior disse ainda que "o PSD lança candidato ao Governo de Rondônia e ao Senado Federal. Já conta com nominata completa para deputado estadual porque elegeu mais de sessenta vereadores no estado e o desafio maior é construir a nominata de deputado federal, porém, com a definição dos nomes para a disputa majoritária, deverá ficar mais fácil a formação da nominata para federal." Possibilidade Na sequência, perguntei ao ex-senador Expedito Júnior (PSD) qual o grau de relacionamento com o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil)? Ele me disse que nem distante e nem próximo demais, inclusive, não descartou a possibilidade do PSD apoiar a reeleição de Sérgio ao Palácio Rio Madeira. Reestruturação Depois que o prefeito Léo Moraes ganhou a prefeitura de Porto Velho no último pleito eleitoral municipal de 2024, o Podemos deverá passar por uma reestruturação partidária para continuar com as três cadeiras na Assembleia Legislativa de Rondônia. Por sua vez, entrar na disputa pelo Palácio Rio Madeira e buscar uma vaga no Senado. Além de tentar eleger deputado federal. Fiasco I Os partidos nanicos Avante sob a presidência do ex-deputado estadual Jair Montes, PRTB, sob o comando do deputado estadual Marcelo Cruz, e o DC, com a liderança da socialite Lúcia Teixeira, deverão ser a bola da vez nas eleições de 2026. Já o Novo, Agir, PRD, Cidadania, Mobiliza e PMB – partidos de centro, centro-direita e centro-esquerda – deverão ser um fiasco eleitoral. Fiasco II Falando em fiasco eleitoral, as federações de esquerda formadas pelo PT/PCdoB/PV e Rede/PSOL, bem como os partidos de esquerda PDT, PSB e Solidariedade, deverão ter dificuldade de montar nominata de deputado estadual e deputado federal. Já os partidos de extrema-esquerda: PSTU, PCO, UP e o PCB, não conseguem se organizar em Rondônia devido ao fenômeno do conservadorismo dominante. Notabilizado O vereador Zé Paroca (Avante) tem se notabilizado na defesa da economicidade dos recursos públicos. Ele defende austeridade nas contas públicas e nos investimentos dos impostos dos contribuintes na realização das obras e nas políticas públicas implementadas pela Prefeitura de Porto Velho. Sério Falando sério, não sou pessimista quanto a qualquer governo em escala nacional, estadual ou local, mas tenho a sensação de que algo muito ruim se aproxima para o país em relação à economia se não acabar com a gastança sem o devido planejamento, eliminação dos privilégios e o combate a corrupção. Fonte: Herbert Lins Leia Também Gonçalves, Cassol, Fúria, Rogério, Hildon e Máximo em 2026; e Confúcio é a 'coluna do meio' MPF apura suposta pulverização de agrotóxicos com drones em terras indígenas de Rondônia Deputada Ieda Chaves destina mais de R$ 15 milhões em emendas para atender Porto Velho Vereador Fernando Silva solicita ao prefeito de Porto Velho criação da Guarda Civil Municipal para reforçar a segurança Emenda do Deputado Alex Redano chega para fortalecimento da produção rural em Theobroma Twitter Facebook instagram pinterest