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OPINIÃO

Anistia aos presos do 8 de Janeiro se torna peça-chave para eleições de 2026 em Rondônia

Publicada em 13/02/2025 às 10:20

Porto Velho, RO – O debate sobre a anistia aos presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 se configura como uma das principais pautas políticas em Rondônia para as eleições de 2026. Com a crescente mobilização de lideranças bolsonaristas no estado e o engajamento de figuras como o senador Jaime Bagattoli (PL) e o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL), o tema ganha força e pode influenciar diretamente o eleitorado local.

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O caso de Ezequiel Ferreira Luis, condenado a 14 anos de prisão por depredação do Palácio do Planalto, tem sido utilizado como símbolo da campanha pela anistia. Sua esposa, Vanessa Vieira, e seus seis filhos foram apresentados em uma coletiva no Congresso Nacional como exemplo do impacto das condenações sobre as famílias dos detidos. O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reforçou a narrativa ao dizer que os filhos de Ezequiel são como "órfãos de um pai vivo", humanizando o caso e fortalecendo a mobilização de sua base.

Embora a defesa da anistia esteja mais fortemente associada a grupos da extrema-direita, há um contingente expressivo do eleitorado rondoniense que simpatiza com a pauta, o que a torna estratégica para candidatos alinhados ao bolsonarismo. Em um estado onde a esquerda progressista possui pouca influência, figuras como Samuel Costa (Rede), que disputou a Prefeitura de Porto Velho em 2024, representam uma resistência isolada. A baixa oposição à anistia pode tornar o tema um trunfo eleitoral para políticos que buscam consolidar ou expandir sua influência na Câmara dos Deputados e no Senado.

A narrativa bolsonarista em torno da anistia se sustenta na ideia de que os condenados foram punidos de maneira desproporcional e injusta. O discurso reforça a tese de que os atos de 8 de janeiro não foram uma tentativa de golpe, mas sim uma manifestação que acabou em vandalismo, tese que vem sendo defendida por aliados do ex-presidente e por parlamentares como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A estratégia de vitimização dos presos e de suas famílias encontra eco em Rondônia, onde a identificação com o bolsonarismo segue elevada.

Para 2026, candidatos alinhados a essa bandeira devem utilizá-la como um dos principais pontos de suas campanhas, impulsionando a mobilização da base conservadora e buscando o apoio de eleitores que veem a anistia como uma reparação necessária. A posição do Congresso Nacional e do Judiciário sobre a questão será determinante, mas, no campo eleitoral, o impacto da discussão já se faz sentir e tende a crescer nos próximos anos.

Fonte: Rondoniadinamica

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