CESSAR-FOGO EUA e Rússia formarão equipes para negociar fim da guerra na Ucrânia, diz Washington Publicada em 18/02/2025 às 10:32 Os Estados Unidos e a Rússia formarão equipes para negociar o fim da guerra na Ucrânia, afirmou o Departamento de Estado dos EUA nesta terça-feira (18). O anúncio de Washington ocorreu após a reunião entre autoridades dos dois países na Arábia Saudita, que teve a Ucrânia entre os temas. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, concordaram em nomear equipes de alto nível para começar o mais rápido possível a trabalhar por um acordo que encerre o conflito. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse ainda na segunda-feira (17) que não participaria do diálogo entre EUA e Rússia para discutir propostas para o fim da guerra e que não aceitará nenhuma proposta de paz vinda dessa negociação. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O encontro em Riade nesta terça-feira marcou a primeira discussão oficial entre os dois países sobre um acordo para o fim do conflito e ocorre menos de uma semana após os presidentes dos EUA e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, falarem pelo telefone e concordarem em iniciar "imediatamente" as negociações pelo fim do conflito. O assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, afirmou que a reunião correu bem e que "foi uma conversa séria sobre todas as questões", segundo a agência de notícias russa Ifax. Além de Rubio, o enviado especial de Trump para assuntos no Oriente Médio, Steve Witkoff, e o assessor de segurança nacional Mike Waltz, formaram a delegação americana. Do lado russo, o assessor de política externa da presidência russa, Yuri Ushakov, acompanhou Lavrov. A reunião também teve como objetivo tratar sobre a restauração das relações bilaterais entre EUA e Rússia e a preparação de um encontro entre o Trump e Putin, segundo o Kremlin. Ushakov disse também que detalhes sobre o encontro entre os presidentes foram discutidos. SANDRA COHEN: Com investidas hostis à aliança transatlântica, Trump excluiu e isolou europeus do debate sobre o fim da guerra na Ucrânia ENTENDA: O que cada lado quer para acordo de paz na guerra da Ucrânia A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, pediu nesta terça-feira que a Otan volte atrás na promessa de que a Ucrânia integraria a aliança militar, reforçando a posição do governo russo contra a adesão. Ainda não está claro se a requisição foi apresentada aos EUA durante o encontro. Durante a reunião entre as autoridades dos EUA e da Rússia, o Kremlin afirmou em coletiva de imprensa em Moscou que os países discordam em questões como a segurança da Ucrânia e alianças militares do país. A presidência russa também disse que não vai ditar questões relativas à soberania ucraniana. O presidente ucraniano visitará a Arábia Saudita na quarta-feira (19), em agenda que já estava prevista antes do encontro bilateral EUA-Rússia ser anunciado. A ligação entre Trump e Putin reverteu anos de política dos EUA, encerrando o isolamento de Moscou após a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, e foi um choque à Europa, que agora se movimenta para não ficar de fora das negociações para um acordo de paz no conflito. Em paralelo, as autoridades americanas e russas discutiram durante o encontro uma futura cooperação econômica entre EUA e Rússia, incluindo preços globais no mercado de energia, afirmou o chefe do fundo monetário independente russo, Kirill Dmitriev, à agência de notícias Reuters. Fonte: G1 Leia Também EUA e Rússia formarão equipes para negociar fim da guerra na Ucrânia, diz Washington Treinador de futebol é preso por esfaquear jovem de 16 anos na Espanha Hamas confirma novas libertações de reféns israelenses esta semana Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 2 Resultado do Fies 2025 sai nesta terça; serão 112 mil vagas no ano Twitter Facebook instagram pinterest