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JUSTIÇA

Políticos de direita em Rondônia reagem após STF tornar Bolsonaro réu por tentativa de golpe

Publicada em 27/03/2025 às 10:32

Porto Velho, RO – Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quarta-feira (26) tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados réus por suposta tentativa de golpe de Estado, em processo que apura um plano para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022. Segundo o jornal "O Globo", o ministro Luiz Fux, apesar de participar da decisão unânime, divergiu em pelo menos três ocasiões dos demais integrantes da Primeira Turma durante o julgamento. Durante a sessão, o magistrado também criticou a delação do colaborador Mauro Cid, o que foi visto como uma "luz no fim do túnel" por advogados de Bolsonaro.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, apontou que Bolsonaro tinha conhecimento da chamada “minuta do golpe” e do plano “Punhal Verde-Amarelo”, que previa o assassinato de autoridades, como Lula, o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio Moraes. Segundo o ministro, os atos de 8 de janeiro de 2023 configuraram “tentativa de golpe de Estado violentíssima”, com “fogo, destruição de patrimônio público” e “violência selvagem”.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), agora acolhida pelo Supremo, acusa os réus por cinco crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado contra patrimônio da União com uso de violência; e deterioração de patrimônio tombado. Além de Bolsonaro, também se tornaram réus nomes como o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-ministro Anderson Torres e os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira.

Diante da decisão do STF, políticos de direita em Rondônia manifestaram publicamente apoio ao ex-presidente. Os posicionamentos, feitos por meio das redes sociais e gravações, expressaram repúdio à decisão judicial e reforçaram a narrativa de perseguição política.

01 – Deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos)

A deputada estadual Dra. Taíssa Sousa, do Podemos, publicou em sua conta oficial uma nota acompanhada de vídeo, direto do Senado Federal, onde afirmou:

“É revoltante ver quem lutou por um Brasil melhor, com dignidade e honestidade, virar réu injustamente. Mas não vamos recuar! Continuamos firmes, com coragem e fé, seguindo o caminho que ele começou: o de lutar pelo povo brasileiro”.

No vídeo que acompanha a publicação, ela complementou:

“Saber que o nosso eterno presidente Jair Messias Bolsonaro virar réu é uma revolta que a gente não consegue entender. [...] A gente sabe que a perseguição é principalmente para a gente que é de direita. [...] Bolsonaro não deixou somente o patriotismo, a honestidade, a seriedade, mas ele deixou muitas pessoas que continuam acreditando”.

A deputada finalizou sua manifestação com os dizeres:

“Seguiremos juntos por um país mais justo, com valores e respeito”.

02 – Deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL)

O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL), em publicação extensa nas redes sociais, criticou duramente a decisão do Supremo e classificou a ação como uma mancha na história institucional do país. Ele escreveu:

“Hoje, o STF marcou na linha do tempo a sua pior marca na história do Brasil. Agiu de forma parcial, injusta, autoritária e antijurídica. [...] Tudo por um objetivo: impedi-lo de vir disputar as eleições em 2026”.

O parlamentar acrescentou:

“Mesmo depois de dois anos, nenhuma prova concreta foi apresentada. [...] O bolsonarismo está mais forte do que nunca. [...] Bolsonaro nunca esteve sozinho. Meu irmão de farda, conte sempre comigo. [...] O ano de 2026 é logo ali e Deus sempre será nossa Justiça!”

03 – Senador Marcos Rogério (PL)

O senador Marcos Rogério (PL-RO), também se pronunciou publicamente. Em sua publicação, escreveu:

“Eles vestiram a toga com sede de vingança. Estão tentando silenciar quem ousou enfrentar o sistema e defender o que milhões de brasileiros acreditam: Deus, pátria, família e liberdade”.

Em um vídeo, o senador desenvolveu sua crítica ao julgamento:

“Querem condenar Bolsonaro não por atos criminosos, mas por representar uma visão de Brasil que não se curva à velha política. [...] Essa denúncia é uma tentativa clara de inviabilizar a participação de Bolsonaro no processo eleitoral”.

Ele comparou a situação brasileira ao cenário político da Venezuela:

“Comparar o Brasil com a Venezuela é difícil. Mas o que nós vimos recentemente na Venezuela [...] se repete aqui”.

Rogério concluiu:

“Temos uma denúncia frágil construída sob alicerces instáveis onde o que menos importa parece ser a verdade dos fatos. [...] Querem criminalizar a opinião de um presidente que ousou enfrentar o sistema”.

04 – Vereadora Sofia Andrade (PL)

A vereadora de Porto Velho Sofia Andrade (PL) também fez questão de se posicionar. Em publicação, afirmou:

“Nossa nação foi injustiçada! Foram 30 anos de vida pública sem histórico de corrupção, mesmo assim Bolsonaro foi perseguido!”.

Em vídeo, defendeu o legado do ex-presidente:

“Bolsonaro tem mais de 30 anos de vida pública e não tem um histórico de corrupção contra ele. [...] Mesmo com o Judiciário perseguindo ele 24 horas por dia, com o Congresso contra ele, a gente conseguia viver”.

Ela ainda declarou:

“Eu defendo o ideal que o Bolsonaro defendeu com unhas e dentes, que ele é a personificação do que a gente esperava ver dentro da política. [...] Mas as pessoas querem o perfeito, e o perfeito é só Deus”.

A decisão do STF foi tomada após o voto do relator, Alexandre de Moraes, e o acompanhamento dos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Os oito réus agora responderão ao processo na Suprema Corte, onde poderão ser considerados culpados ou inocentes. A denúncia da PGR, aceita integralmente, trata de uma suposta trama golpista que visava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Além de Bolsonaro, o chamado “núcleo 1” da investigação inclui militares e ex-ministros com forte ligação ao governo anterior.

O Supremo já reconheceu a materialidade dos crimes em outras 474 denúncias relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica

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