COLUNA FALANDO SÉRIO Rocha cumpre promessa e inaugura hospital de Guajará; o descarte irregualar de lixo; e Léo não tolerará irregularidades Publicada em 06/03/2025 às 09:25 Oportunismo político em tempos de inauguração de Hospital de Guajará-Mirim CARO LEITOR, no Dicionário Político de Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino (1998, p. 845), define oportunismo como “a busca do proveito pessoal no desenvolvimento de qualquer atividade política, sem nenhuma consideração pelos ideais e morais”. Mas nos meandros do poder, trata-se da prática de tirar vantagem a qualquer custo de qualquer influência ou acontecimento político em detrimento de princípios ideológicos e à exploração de situações para ganho pessoal e partidário, como é o caso da inauguração do Hospital de Fronteira de Guajará-Mirim. Neste caso, faz-se necessário historicizar a construção desse hospital de grande relevância para Região de Fronteira Brasil-Bolívia, ou seja, registrar quem contribuiu com a construção desse importante equipamento de Saúde. Por sua vez, a inauguração do referido hospital é um "marco" para Saúde de Guajará-Mirim e o município de Nova Mamoré, bem como para comunidades indígenas, ribeirinhos e bolivianos do país vizinho. Contudo, coube ao governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) a missão de finalizar e entregar em pleno atendimento o referido hospital de fronteira de caráter binacional, mas repito, não podemos deixar de registrar as mãos que trabalharam pela realidade desse hospital fronteiriço. Prometeu A professora Marinha Raupp quando conquistou o seu primeiro mandato de deputada federal nas eleições de 1994, segundo o Prof. Dr. Dorosnil Alves, ela prometeu uma atenção especial para a saúde dos municípios do Alto-Madeira, ou seja, Guajará-Mirim e Nova Mamoré, mediante a votação obtida. Ideia Por conta das sucessivas votações crescentes no município de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, a ex-deputada Marinha Raupp (MDB), em 2011, começou a defender a ideia da construção do Hospital Regional de Guajará-Mirim. Neste mesmo ano, a ex-deputada estadual Ana da 8 (Avante) também bradava na Assembleia Legislativa de Rondônia pelo mesmo equipamento de saúde. Raupp A ex-deputada federal Marinha Raupp (MDB) e o ex-senador Valdir Raupp (MDB) fizeram gestão no Ministério da Saúde, ou seja, junto ao ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), para conveniar com o Governo de Rondônia. Na época, o governador era Confúcio Moura (MDB) e o secretário de Saúde era Williames Pimentel (MDB), a construção do Hospital de Fronteira Guajará-Mirim. Confúcio Já o ex-governador Confúcio Moura (MDB) pensou num hospital como equipamento para atender a população fronteiriça e aos turistas presentes ao Duelo da Fronteira. Lançada a pedra fundamental no seu governo, viabilizou todas as complementações exigidas pelo Ministério da Saúde como contrapartida. Segundo relatório da Caixa Econômica, 84% da obra foram supervisionadas, concluídas e pagas, na qualidade de agente financeiro. Daniel Entretanto, a Caixa Econômica Federal atrasou os pagamentos à empresa responsável pela obra do Hospital de Fronteira de Guajará-Mirim. Daí ficou paralisada por um longo período de seis anos. Segundo o ex-governador Daniel Pereira (SDD), ele esteve em Brasília com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), acompanhado da deputada federal Marinha Raupp (MDB), para destravar o pagamento da obra à empresa responsável, mas mesmo destravando, a obra continuava judicializada. Vaidade Desprendido de vaidade, o ex-governador e senador Confúcio Moura (MDB), ele que iniciou a obra, revelou que deixou todos os equipamentos do Hospital de Guajará-Mirim comprados com ajuda de emendas parlamentares da ex-deputada Marinha Raupp e do deputado federal Lúcio Mosquini, ambos do MDB. Louvável O senador Confúcio Moura (MDB) disse ser louvável o governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil) ter concluído a obra do Hospital com a seguinte afirmação: "Parabenizo muito o governo e ao povo de Guajará-Mirim por essa obra fantástica”. Atraso Devido ao atraso dos pagamentos da obra pelo Governo Federal, a empresa responsável pela obra do Hospital de Fronteira de Guajará-Mirim entrou na justiça para pedir indenização pelo atraso de recebimento das medições. Como solução, o ex-deputado Dr. Neidson (PRTB) colocou emenda parlamentar para sanar o problema e a obra fosse retomada. Solução Em 2019, o ex-deputado Jair Montes (Avante) e o ex-deputado Dr. Neidson (PRTB) se reúnem com técnicos da SESAU e do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – TCE, para encontrar uma solução para o Hospital de Fronteira de Guajará-Mirim. Esse movimento dos referidos parlamentares possibilitou fazer o distrato na Justiça, em especial, na Vara da Fazenda Pública. Destravar I Na legislatura atual na Assembleia Legislativa de Rondônia, em fevereiro de 2023, o deputado estadual Alan Queiroz e a deputada estadual Dra. Taissa Souza, ambos do Podemos, apresentaram proposituras legislativas e fizeram encaminhamentos para retomada das obras do Hospital Regional do Guajará-Mirim. Destravar II Mas coube exclusivamente ao governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) – promessa de campanha à população da fronteira, e ao secretário de Saúde, Coronel Jefferson Rocha, a missão de retomar a obra, finalizar e contratar a empresa terceirizada para gerir o Hospital Regional do Guajará-Mirim. Neste caso, o referido hospital possui capacidade para 72 leitos, foi projetado para atender adultos, crianças, lactantes, povos originários, bolivianos e emergências. Oportunismo Para o ex-deputado estadual Jair Montes (Avante), “política é responsabilidade, não é oportunismo político”. Ou seja, “quem chegou agora no parlamento estadual que assumir a maternidade da criança sem nenhuma ação concreta, quando sabemos que o Hospital de Guajará-Mirim teve várias mãos, mas foi a mão do governador Coronel Marcos Rocha que concluiu e vai entregar esse 'marco' para a população da Pérola do Mamoré”. Detalhes O Hospital Regional de Guajará-Mirim, Doutor Júlio Pérez Antelo, será gerido por uma empresa terceirizada – detalhes nas próximas colunas. Neste caso, a terceirizada será responsável pela contratação de profissionais de saúde para realizar o atendimento aos pacientes da fronteira. Salários Por que o Governo de Rondônia terceirizou a administração do Hospital Regional de Guajará-Mirim Doutor Júlio Pérez Antelo? Porque os salários pagos atualmente pela SESAU não conseguem fixar médicos na Região de Fronteira Brasil-Bolívia. Com isso, Guajará-Mirim e toda sua área de entorno ficam sem médicos especialistas. Neste caso, acaba com a saúde de ambulância. Nome I Existiu um movimento em Guajará-Mirim e Nova Mamoré para escolha do nome do Hospital de Guajará-Mirim. Foram vinculados os nomes do Bispo Dom Geraldo João Paulo Roger Verdier; da ex-deputada estadual Ana da 8; Enfermeiro e pioneiro Manoel Inácio do Nascimento e do médico boliviano Júlio Pérez Antelo. Nome II Como ficou o nome do Hospital de Guajará-Mirim? O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) decidiu homenagear o médico boliviano Júlio Pérez Antelo, pai do médico cirurgião-geral Ricardo Silvestre Perez Bohorquez, que atua no Hospital de Nova Mamoré e no João Paulo II. Carlão I Sexta-feira (28), o ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-deputado estadual Carlão de Oliveira foi localizado e preso em São Paulo. A prisão ocorre após o parlamentar ser condenado a mais de 70 anos de prisão por crimes como organização criminosa e corrupção passiva. O caso já transitou em julgado, o que significa que não há mais possibilidade de recurso. Carlão II Carlão de Oliveira estava internado em um hospital da capital paulista para tratamento de um câncer no momento da prisão, realizada por agentes do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) com suporte dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Rondônia e de São Paulo, além da 1ª Delegacia de Polícia de Capturas do Estado paulista. Lixo Em coluna pretérita, levantamos a questão de que a MB Construções e Serviços LTDA não tinha capacidade técnica para assumir o serviço de limpeza pública do município de Porto Velho, mediante os problemas apresentados em Alagoas, Tocantins, Paraíba e no Piauí. Na nossa capital não está sendo diferente e os problemas já começaram para dor de cabeça do prefeito Léo Moraes (Podemos). Irregular Na terça-feira de carnaval (4), os vereadores Breno Mendes (Avante) e Thiago Tezzari (PSDB) denunciaram nas redes sociais a empresa MB Construções e Serviços LTDA, por descarte irregular de resíduos sólidos provenientes da roçagem, varrição e poda, que foram despejados em terrenos baldios com o próprio saco de identificação da referida empresa. Denuncia Moradores do bairro Lagoinha e Três Marias formalizaram denúncia ao vereador Thiago Tezzari (PSDB), que preside a Comissão de Saneamento Básico da Câmara Municipal de Porto Velho – CMPV, bem como ao vereador Breno Mendes (Avante). Ambos realizaram uma inspeção in loco e constataram o descarte irregular do lixo realizado pela MB Limpeza Urbana, afetando a comunidade local. Aterro O contrato entre a Prefeitura de Porto Velho e a MB Limpeza Urbana é milionário e se esperava possuir uma capacidade técnica superior da prefeitura para assumir o contrato milionário. Por sua vez, a capital possui um aterro sanitário apto a receber o descarte dos resíduos sólidos. Daí a pergunta: Por que a MB Limpeza Urbana não fez o procedimento padrão de levar o resíduo sólido para o aterro sanitário? Suspensão O vereador Breno Mendes (Avante), na fiscalização, identificou suposta contratação irregular de funcionários pela empresa, sem a devida entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Diante disso, Breno anunciou nas redes sociais que solicitará a suspensão do contrato da MB Construções e Serviços LTDA com a prefeitura de Porto Velho. Contudo, não é de agora que a referida empresa enfrenta problemas sindicais. Fiscalização Diante da gravidade das denúncias contra a MB Construções e Serviços LTDA, o prefeito Léo Moraes (Podemos) agiu rapidamente e determinou maior rigor na fiscalização do contrato entre a Prefeitura de Porto Velho e a referida empresa responsável pelos serviços de limpeza urbana. Tolerar O prefeito Léo Moraes (Podemos), com perfil de gestor público, disse “que não vai tolerar esse tipo de irregularidade. A limpeza da cidade deve ser feita com responsabilidade e dentro da legalidade. Tomamos as providências necessárias para que isso não volte a acontecer”. Sério Falando sério, a ex-deputada federal Marinha Raupp (MDB) e o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB), ambos com enorme capacidade de entrega, entregaram toda a mobília e equipamentos médicos hospitalares para os Hospitais de Guajará-Mirim e Nova Mamoré. No caso de Nova Mamoré, a Unidade Mista de Saúde Antônio Luiz de Macedo foi reinaugurada em 2016 e entregue em pleno funcionamento à população no ano de 2017. Fonte: Herbert Lins Leia Também Concessão da BR-364 em Rondônia gera debate sobre impacto econômico e condições do pedágio A polêmica discussão sobre a privatização da BR 364, Elias Rezende é o nome para Casa Civil, mudanças na equipe de Marcos Rocha Presidente da Assembleia deputado Alex Redano, reafirma compromisso com União Bandeirantes Ezequiel Neiva cumpre compromisso e inaugura ponte de concreto e aço em Machadinho do Oeste Deputado estadual CironeDeiró participa da 1ª Audiência Pública Sobre Doenças Raras de Cacoal Twitter Facebook instagram pinterest