O ex-governador de Rondônia se expressa através de analogias em seu blog particular, mas o recado realça críticas já direcionadas ao serviço público / Foto: Pedro França-Agência Senado
Porto Velho, RO – O ex-governador de Rondônia Confúcio Moura, do MDB, hoje Senador da República, já manifestou expressamente a sua opinião sobre o serviço público e os direitos relacionados aos profissionais da área.
No dia 08 de agosto de 2017, em seu blog particular, o congressista publicou texto intitulado “Brasil: não é querer ser, mas fazer ser”, onde, ponto a ponto, criticou aspectos jurídico-econômicos relacionados à área.
À época, o emedebista não poupou esforços ao demonstrar sua repulsa pelos concursos públicos realizados no Brasil – chegou a dizer que o País deveria encerrar os certames – e, ainda, atacou a estabilidade proporcionada pelas carreiras incluídas no segmento.
Por fim, ainda naquela ocasião, condenou o princípio constitucional da segurança jurídica, garantidor do direito adquirido e protetor do ato jurídico perfeito e também da coisa julgada.
Agora na condição de legislador e atuando no Congresso Nacional, Confúcio Moura finalmente detém as prerrogativas necessárias para trazer suas impressões ao plano da realidade.
E ele deixou isso muito claro ao veicular nova postagem em que, também no título, expressa a urgência acerca de suas necessidades como parlamentar.
No texto “Assunto inadiável”, o ex-chefe do Executivo faz uma analogia comparando a importância de alterar dispositivos da Constituição – além de mudar outras leis – com a imprescindibilidade das vacinas quando o assunto é saúde.
Em sua comparação, o choro e a gritaria das crianças quando tocadas pela seringa se assemelham à significativa chiadeira popular que exsurge diante das reformas discutidas na Câmara e no Senado.
“Porque quando se vacina direitinho pessoa ou animal, ele, por certo, não adoecerá. Assim, teremos que vacinar o Brasil, os Estados e os Municípios. Quando se fala em mudar lei, mexer nisto e naquilo, sei que o ‘bicho’ vai pegar. Menino chora, menino grita, mas, tem que cair na injeção ou na gotinha salvadora, para o bem dele próprio”, justificou.
Em seguida, criticou novamente os direitos adquiridos, agora de maneira mais amena:
“Estes benditos ‘direitos adquiridos’ terão que ser encarados. Porque não pode existir direito adquirido que seja maior que a miséria e a quebradeira dos Estados. Este negócio de ‘coisa julgada’ ser indiscutível, também, isto, talvez, possa ser muito bom, para países bem sólidos e responsáveis”.
Confira abaixo a íntegra da postagem
Autor / Fonte: Rondoniadinamica
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