Fora – Uma das pessoas mais queridas junto à imprensa de Rondônia é o médico Amado Rahal. O relacionamento especial não é porque ele sempre teve um diálogo franco com os profissionais de comunicação. O Dr. Amado deixou uma ótima folha de serviços prestados quando passou pela direção do Hospital de Base e do Pronto Socorro João Paulo II. Ele estava entre os nomes de destaque a disputar uma vaga a deputado estadual este ano, pelo PP, mas já anunciou que não disputará as eleições. Rondônia deixa de ter uma opção importante para o legislativo estadual. Quem perde é o povo.
Senado – Os comentários de bastidores que o governador Confúcio Moura (MDB) não deixará o cargo até o prazo máximo para desincompatibilização no início de abril, abre um novo canal ao jovem deputado estadual Léo Moraes (PTB-PVH). Sua pré-candidatura a deputado federal poderá ser abortada. É que abre uma janela, que antes não tinha: uma das duas vagas ao Senado. Confúcio estava cotado como pré-candidato ao Senado com amplas chances de sucesso. Sem ele, Léo, que tem idade suficiente e potencial de voto seria um nome com enorme possibilidade de sucesso.
Senado II – No caso de Confúcio não renunciar, Daniel Pereira (PSB) seu vice ganha fôlego para uma candidatura a deputado federal ou Senado. Nessa condição Jesualdo Pires, do PSB, prefeito de Ji-Paraná e pré-candidato ao Senado certamente ficaria fora e permaneceria no cargo. Como a coluna já adiantou há dias, o processo eleitoral de Rondônia, neste ano, admitam ou não, passa pelas mãos do governador Confúcio.
Servidor – O atendimento ao público na maioria dos setores da Prefeitura de Porto Velho é ruim. Conseguir revalidar um Alvará de Licença é uma missão hercúlea e quem tem pressa e deveria ter o documento liberado automaticamente, pois leva em mãos toda a documentação é obrigado a “molhar” a mão de alguém, caso contrário o documento não sai. Exigir a escritura da propriedade de quem já pagou o IPTU em 2017 e está sendo cobrado de novo, mesmo com o comprovante em mãos é abuso.
Confuso – O assunto é “arroz de festa” e já foi abordado acima, mas devido ao momento merece destaque: Confúcio renuncia e concorre a cargo eletivo em outubro próximo ou permanece no governo? O modo prudente e confuso de Confúcio fazer política é conhecido. Desde 1994, quando se elegeu deputado federal Confúcio sempre definiu sua candidatura nas convenções e no último prazo. Com certeza só se pronunciará sobre o assunto quando deixar, ou não o governo no dia 5 de abril, e terá que definir: desincompatibiliza ou não.
Respigo
A leitora Andressa B. Torres diz em comentário sobre a coluna da última sexta-feira (3) que a denúncia sobre pagamento ilegal da obra da ponte sobre o rio Machado, em Ji-Paraná, foi de um colunista. Não Andressa, quem denunciou o pagamento do que já havia sido pago foi o deputado estadual Hermínio Coelho (PDT-PVH), da tribuna da Assembleia Legislativa (Ale) +++ Cláudia Moura, irmã do governador Confúcio e pré-candidata à Câmara Federal é o nome para o lugar do chefe da Casa Civil, Emerson Castro, caso Daniel Pereira seja o governador a partir do próximo dia 5. É o que se comentava no Estado no último final de semana +++ A candidatura da deputada federal Mariana Carvalho, presidente do diretório regional do PSDB ao governo do Estado não está descartada. Hoje o nome é do ex-prefeito de Porto Velho, José Guedes; amanhã poderá ser o ex-senador Expedito Júnior e antes das convenções de julho/agosto, Mariana, porque o diretório nacional pressiona, pois sabe que ela tem espaço político-eleitoral suficiente para aspirar ao cargo.
Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
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