Deputado Alex Redano assume vice-liderança do governo na Assembleia Legislativa e diz que Casa não pensa em impeachment

Deputado Alex Redano assume vice-liderança do governo na Assembleia Legislativa e diz que Casa não pensa em impeachment

O deputado Alex Redano (PRB), reeleito em outubro de 2018, com mais de 13 mil votos na Grande Ariquemes e região do Vale do Jamari, assumiu terça-feira (30) a vice-liderança do Governo na Assembleia Legislativa. Aposta na grande amizade com todos os deputados para alcançar êxito na missão de unir Legislativo e Executivo, em prol do desenvolvimento do Estado de Rondônia. “Este pensamento eu tenho desde que aqui cheguei”.

No período de 2014/2018, ocupou o cargo de terceiro secretário da Mesa Diretora da ALE, 9ª Legislatura, desempenho raro entre deputados no primeiro mandato, e levou muitos recursos para Ariquemes e a grande região do Vale do Jamari.

Eleito com 24 votos dos 16 partidos, com representação na Casa, para ocupar o mandato de presidente da Assembleia Legislativa no biênio 2021/2022, 10ª Legislatura, ele afirmou que vai atuar apoiando o atual líder do governo, deputado Eyder Brasil (PSL), na busca desse “equilíbrio e harmonia” para que a população não seja prejudicada.

Preside atualmente a Comissão de Esporte, Turismo e Lazer e substitui agora o deputado José Lebrão, na Comissão Permanente do Meio Ambiente. O segundo, redesignado para atuar na Comissão de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia. Segundo Alex Redano, toda Câmara e outras instâncias legislativas onde predominam as “divergências”, o maior prejudicado é sempre o povo.

Ele entende e pensa, sim, que deve haver fiscalização e controle das ações de governo, mas também um mínimo de entendimento e união para que as obras aconteçam e “é o que nós precisamos em Rondônia”.

Vai atuar como vice-líder, com o maior respeito aos parlamentares e humildade para ajudar a liderança, pois ainda tem muito que aprender em termos de liderança e de articulação. Tudo caminha, segundo o deputado, para que o governador Marcos Rocha tenha essa governabilidade, esse equilíbrio político para implantar as obras necessárias.

Admitiu estar confiante e feliz, e aceita a “missão” como contrapartida pessoal para ajudar no desenvolvimento do Estado.

GOVERNABILIDADE

O deputado afirmou que já existe uma base de apoio ao governo no Legislativo, mas é preciso esclarecer que nunca houve uma oposição na Casa. O que faltava e estamos chegando a esse consenso é o respeito do Executivo com o Legislativo, e do Legislativo com o Executivo. Observar ainda que projetos devem ser feitos por várias mãos.

Erros, como por exemplo, marcar pautas e inaugurações sem informar aos deputados não pode acontecer, porque os parlamentares estão caminhando e sabem quais as estradas que necessitam ser recuperadas e outras necessidades do povo. Sabe como funciona a saúde e como pode ser melhorada. “Penso que é o que falta para ter uma base fortalecida”.

Ele disse ainda ser testemunha de que nenhum deputado jamais fez algum pedido que não fosse republicano. Quando for feito, sempre será em defesa de um trabalho conjunto para atender a população e fortalecer a governabilidade.

Todo deputado quer é que a população seja atendida. Este é o ponto e já ficou acertado que o governo fará as ações em parceria com os deputados e que vai deslanchar. É importante ressaltar que não existe nenhum pedido pessoal de deputado e, sim, em benefício da população. “Cada parlamentar defende sua região e o seu segmento”.

INDICAÇÃO

O convite partiu do governador para ajudar na “missão” de cooperar para o desenvolvimento de Rondônia.

Conversei com o próprio governador Marcos Rocha e, em seguida, com o então superintendente da Sugespe (Superintendência de Gestão de Gastos Públicos), Júnior Gonçalves, nomeado nesta semana como novo secretário-chefe da Casa Civil. Ele muito ajudou nesta articulação e “eu fico muito feliz com sua nomeação”.

IMPEACHMENT

Alex Redano disse que seu pensamento sobre o impeachment – não é o momento por diversos fatores – é o mesmo da Casa. Pode-se apurar, sim, mas não concordo que seja o momento de afastar governo. Há pouco mais de 100 dias de administração, não é salutar uma “paralisação, uma guerra judicial entre os Poderes”.

Segundo o deputado, isto não significa dizer que o Parlamento deixará de fiscalizar qualquer erro. O Legislativo continua ativo, mas penso que não é o momento para este enfrentamento, que prejudica de maneira geral o Estado, a economia regional e a população de Rondônia.

Autor / Fonte: Abdoral Cardoso/Secom

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