DICA DE SAÚDE - Halitose: sintomas, tratamentos e causas

DICA DE SAÚDE - Halitose: sintomas, tratamentos e causas

Imagem meramente ilustrativa (Google)

O que é Halitose?

A halitose é uma alteração do hálito que o torna desagradável, podendo significar ou não uma mudança patológica. É um sinal indicativo de que alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação) esteja acontecendo. A halitose não significa apenas uma doença, mas também, uma alteração das condições fisiológicas como, por exemplo, a halitose matinal, que a maioria das pessoas tem. A halitose em geral é um problema de saúde com conseqüências sociais e econômicas, morais e psicoafetivas tão sérias que aflige, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial. A halitose também é conhecida como hálito fétido, mau hálito, fedor da boca.

O hálito é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Estas substâncias partem do intestino para o fígado, para a bile, para o sangue e finalmente para os pulmões, quando são eliminados pela expiração.

Causas

A halitose geralmente está associada à existência de cáries e a má higiene bucal, porém pode ter outra origem como a respiratória, (sinusite e amidalite) digestiva, (erupção gástrica, dispepsia, neoplasias e úlcera duodenal) e a de origem metabólica e sistêmica (diabetes, enfermidades febris, alterações hormonais, secura da boca, estresse).

Tipos

A halitose fisiológica relaciona-se a diminuição do fluxo salivar durante o sono: existe um fluxo mínimo de saliva durante o sono. Assim, ocorre putrefação de células epiteliais esfoliadas que permanecem retidas durante esse período ocasionando um odor desagradável, o qual desaparece após a higienização oral pela manhã, restabelecendo o fluxo salivar aos valores normais.

A halitose provocada por medicamentos se deve ao fato de que algumas drogas podem alterar a sensação de gosto e olfato como: sais de lítio, penicilina e tio carbamida, causando halitose subjetiva, ou ainda podem ser excretadas através do pulmão. Alguns medicamentos antineoplásicos, anti-histamínicos, anfetaminas, tranqüilizantes, diuréticos, feno tiaminas e outras drogas provocam diminuição do fluxo salivar ocasionando o mau hálito.

Halitose imaginária, halitofobia ou halitose psicossomática: ocorre em pacientes que apresentam alteração no olfato e passam a acreditar que possuem halitose, porém outras pessoas não detectam o fato.

Existe outro tipo de halitose que é a temporária, de origem alimentar. Esta pode ser causada pela ingestão de alimentos com alho, cebola, condimentos, jejum prolongado, bebidas alcoólicas, pois o metabolismo desses alimentos e bebidas produz ácidos e outros compostos que são excretados através dos pulmões.

Seja qual for à causa da halitose a higiene bucal é fundamental para o sucesso do tratamento, além da eliminação da sua respectiva causa. Ë imperativo que além da escovação e do uso do fio dental promova-se a periódica limpeza da língua após as refeições e ao deitar, evitando o acúmulo de bactérias. Consultas odontológicas devem ser estimuladas, principalmente quando o paciente for portador de várias restaurações, próteses fixas ou adesivas, pois as mesmas podem estar com áreas que retenham restos de alimentos.

Uso de fio dental e boa escovação, limpando também a língua, após qualquer refeição

Consulta regular ao dentista

Realização de bochechos com produtos anti-sépticos

Ter uma dieta balanceada e evitar comer entre as refeições

Beber pelo menos dois litros de água por dia

Controlar o estresse

Evitar o excesso de comidas gordurosas, cigarros, café, frituras.

SGT PM RR Fábio Macedo – Presidente do CONSAD

O presidente do Conselho Administrativo da Astir (CONSAD), SGT PM RR Fábio Macedo informa os associados que o complexo odontológico da Astir disponibiliza profissionais cirurgiões-dentistas de segunda às sextas-feiras, na parte da manhã e tarde. Em caso de urgência e emergência o associado deverá ser conduzido ao Serviço de Pronto Atendimento (SPA), que conta com médico 24 horas, 7 dias por semana, o qual procederá o socorro imediato e dependendo do caso, a enfermeira chefe contatará o profissional dentista de sobreaviso e o mesmo promoverá o atendimento especializado, disse Fábio Macedo.

Autor / Fonte: Assessoria - Wilson Souza

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