Prefeito Dr. Hildon Chaves (PSDB) enquanto candidato em 2016 / Foto.: Divulgação
Porto Velho, RO – A cidade de Porto Velho e seus habitantes ainda não compreenderam muito bem como funciona o fenômeno Dr. Hildon Chaves (PSDB). Por que fenômeno? Oras, por ter surgido num dia na política e alcançado o cargo de prefeito no outro.
Mas o que o cidadão quer saber de verdade, principalmente aquele que escolheu Chaves, é se a opção feita praticamente às escuras – levando em conta só a estampa de promotor aposentado e a pompa de empresário de sucesso – fora, no fim das contas, acertada.
Bem no comecinho da gestão as pessoas assistiam Hildon, o vice-prefeito Edgar do Boi (PSDC) e membros do secretariado indo de lá pra cá, aqui e acolá e de um lado para o outro da cidade cobrando, fiscalizando, exigindo, trocando e por aí vai. Ponto mais do que positivo.
Tudo, obviamente, regado a muita publicidade e divulgação, o que pode ser considerado acerto inquestionável. Aliás, o marketing dos tucanos tem sido primordial, denotando logo de cara uma diferença exponencial em relação aos antecessores.
Não cai um único e singelo farelo de pastel do queixo de Lima sem que toda uma equipe se poste para registrar e dar amplitude ao momento.
Mas trabalho diuturno tocado à exaustão pela empolgação, na toada do vislumbrar da novidade, pode – e com certeza irá – se exaurir junto com as forças físicas, mentais e até emocionais dos administradores e seus apoiadores.
Só existe um ser que detém, pelo menos é o que consta da história da Humanidade até então, as qualidades de onisciência, onipresença e onipotência.
Embora Dr. Hildon não tenha tentado emulá-lo, digamos assim..., o novo alcaide parece não depositar tanta confiança em seu estafe. É compreensível que, após tantas promessas sobre avanços e moralização, o ex-promotor de Justiça queira estar pessoalmente em todos os cantos de sua administração. Compreensível, mas não concebível.
Por estes e outros motivos que a população da Capital gostaria de, aos 84 dias de mandato de Dr. Hildon Chaves, saber se este está tirando o pé do acelerador aos pouquinhos trazendo de volta, consequentemente, o panorama de estagnação ao município.
E é bom não esquecer que os cem primeiros dias de gestão estarão completos no dia 10 de abril. A partir desta data outros corredores (opositores políticos) irão dar a largada e disputar a mesma corrida, mas com o acelerador quase quebrado de tanto pisar.
Então, caso não queira ser alcançado – ou até mesmo ultrapassado – é imprescindível que Hildon mantenha e até mesmo aumente tanto a velocidade quanto a gana.
Autor / Fonte: Rondoniadinamica
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