Estadual: Comissão técnica destaca trabalho que levou o clube decisão

Estadual: Comissão técnica destaca trabalho que levou o clube decisão

O Leão ruge. E a fome é de título. Depois da eliminação na semifinal em 2018, o Vilhenense chegou este ano à decisão do Campeonato Rondoniense. Mas, no caminho do título terá um adversário forte e acostumado a decisões: o Ji-Paraná, dono de 9 títulos Estaduais.
 
Na semana preparatória para o primeiro confronto entre as duas equipes, os membros da comissão técnica do Vilhenense, responsáveis pelo que os atletas apresentam em campo, falaram sobre o trabalho que levou o clube a sua primeira decisão.
  
No segundo jogo da semifinal, o goleiro Gil brilhou e foi um dos principais responsáveis pelo placar de 3 a 1 que asseguraram a classificação para a decisão e o direito de fazer em casa o jogo decisivo. O responsável pela preparação do cadeado da defesa vilhenense é o preparador de goleiros Gilson Santana, que conta com o auxílio de Rômulo De Jesus. “Este ano tivemos a felicidade de trabalhar com bons goleiros, e Gil tem feito parte desse projeto, dessa equipe, junto com o Carlos, o Guilherme e o Thiago, que é daqui da cidade”, disse o preparador de goleiros antes de concluir: “Quero ressaltar que não é um trabalho somente meu. É um trabalho em equipe, eles têm se empenhado, estão focados e isso facilita para que o trabalho flua e tenha resultado. E o resultado é o que vocês estão vendo nos jogos”.  
 
Se as atuações do goleiro Gil têm dado confiança aos companheiros, outro fator que é perceptível no Vilhenense é o preparo físico dos atletas, e o quanto eles se mantiveram longe do Departamento Médico ao longo da temporada. E isso é fruto do trabalho desenvolvido por outro membro da comissão, o preparador físico Leonardo Coelho.
 
Leleco, como o profissional é conhecido, explicou que um dos pontos primordiais para a obtenção dos resultados almejados foi o tempo que ele teve para realizar a pré-temporada. “O prazo que tivemos me possibilitou trabalhar todas as valências físicas: potência, resistência e força. Fizemos um trabalho voltado à prevenção de lesão para minimizarmos eventuais desfalques por lesões físicas”, explicou.
 
O trabalho surtiu efeito. Tanto que hoje, a dois jogos do fim do campeonato, o Vilhenense tem apenas um atleta no DM: o zagueiro Jojó. “Isso porque ele chegou já tinha quase um mês de temporada”, pontuou Leleco antes de concluir: “É um trabalho que está sendo coroado, tivemos ao longo do campeonato o aproveitamento de quase 100% dos atletas. E agora na fase final, esse trabalho faz toda a diferença. Nosso time está voando em campo.”  
 
Os trabalhos desenvolvidos por Gilson Santana e Leleco têm reflexo direto no trabalho do treinador Tiago Batizoco, que pouco se preocupou com lesões ao longo da competição e pode contar com a confiança da última barreira do seu gol. “Fizemos uma boa primeira fase terminando na primeira colocação do nosso grupo. Na semifinal fizemos dois bons jogos, e vamos agora enfrentar o maior clube de Rondônia e estamos esperançosos de conquistarmos esse título”, disse o treinador que chega a sua terceira final seguida do Rondoniense.
 
Embora tenha atribuído ao Ji-Paraná todo o favoretismo, Tiago Batizoco foi enfático ao ser questionado como ele encara o fato do Ji-Paraná ter conquistado fora de casa todos os seus títulos: “Tabu é pra ser quebrado”, disse antes de contemporizar: “Vamos batalhar para que isso ocorra. Mas, primeiro é pensar no jogo lá. Um jogo difícil, com estádio lotado. Mas, vamos seguir o nosso planejamento e esperamos sair de lá com um bom resultado.”
 
Os primeiros 90 minutos da decisão do Campeonato Rondoniense serão jogados a partir das 16:00 do sábado, 20, no Estádio José de Abreu Bianco, no coração do estado. No final de semana seguinte as duas equipes voltam a se enfrentar no Portal da Amazônia, na Cidade Clima.

Autor / Fonte: Folha do Sul 

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