O deputado estadual Jair Montes (PTC) usou a tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (26), para manifestar preocupação pela falta de articulação política, de ações, de projetos e de mobilização efetiva do governador Marcos Rocha (PSL), em quase 90 dias de mandato.
"Não se tem nada de concreto, nada de efetivo. Não tramita um único projeto relevante, de autoria do Executivo nesta Casa, que vai trazer alguma mudança, algum benefício para a população, infelizmente", lamentou.
Montes também se posicionou contra a decisão do Governo Federal, em acabar com os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), transferindo a responsabilidade na saúde indígena, para os municípios.
"Só em Guajará-Mirim, são quase 7 mil índios. Como o município, que já está quebrado, vai assumir mais essa missão? O Governo Bolsonaro veio com mudanças, mas não pode ser mudanças por mudanças, é preciso ter responsabilidade e bom senso", observou.
Montes denunciou ainda que a Companhia de Água e Esgotos de Rondônia (Caerd) está falida, com dívidas próximas de R$ 2 bilhões. "É preocupante essa situação, pois a empresa está falida e endividada”,
Jair Montes ainda informou que o recém empossado diretor regional do DER em Cacoal, Alex Reis, está se especializando em falar mal desta Casa. "Ele é indicação do vice-governador José Jodan (PSL) e precisa se explicar, sobre sua atuação e parar de criticar a Assembleia Legislativa".
Ao finalizar, ele lembrou que o agora senador Confúcio Moura (MDB), empunha uma bandeira em defesa da educação, mas enquanto governador, não fez ações efetivas. "Ele utilizou contêineres para a educação, alguns com preços elevadíssimos".
Autor / Fonte: ALE-RO
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