Estamos a quatro semanas das eleições gerais deste ano, quando não serão votados, apenas prefeitos e vereadores. No Brasil as eleições ocorrem de dois em dois anos e como a urna eletrônica, ainda, assusta o eleitor de idade mais avançada, que tem dificuldades com o mundo digital os candidatos devem priorizar a orientação ao eleitor.
Nas eleições deste ano o eleitor terá que votar a presidente da República, governador, deputado federal, deputado estadual e duas vezes a senador. Em seis oportunidades o eleitor digitará o número do candidato e a tecla confirma.
Como o período de campanha desde as eleições de 2016, quando foram eleitos prefeitos e vereadores passou de 90 dias para 45 dias é necessário correr contra ao tempo. Após as convenções que definem os candidatos aos cargos majoritários e proporcionais, os partidos políticos têm dez dias para registrá-los.
Os candidatos só podem fazer propaganda, após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) confirmar o registro e liberar o CNPJ. O Horário Eleitoral Gratuito é liberado a partir do dia 15 de agosto de cada ano eleitoral.
As campanhas a partir de 2016, quando teve início a redução do prazo tornou tudo muito rápido. Quem não tem celeridade na campanha está enfrentando dificuldades para poder pedir, expor suas propostas e orientar o eleitor.
Nas pesquisas realizadas até o final da última semana é possível notar um número muito grande de pessoas que votarão em branco, além de outras que, ainda, não têm candidatos e boa parte que não está disposta a votar. Um dos maiores impasses nas eleições deste ano é a falta de interesse do eleitor em votar. A abstenção assusta.
Se o país não vai bem a culpa não é apenas dos políticos, que foram eleitos pelo voto popular, livre, mas obrigatório. Eleições é o momento que o eleitor pode decidir o futuro do País, dos Estados, dos municípios. Temos que optar por pessoas qualificadas e identificadas com as reais necessidades da maioria da população, aquelas que realmente merecem o voto, que não pode ser trocado por propina e nem barganhado por favores e bens.
A omissão não leva a caminho nenhum, pois os espertos estão sempre atentos e aproveitarão, como ocorre na maioria das eleições o desinteresse do povo para eleger pessoas que representam grupos, cartéis, etc.
Os políticos decentes têm enorme desafio nos próximos dias, para tentar convencer o povo a acreditar nas suas propostas e principalmente convencer o eleitor, que Ele precisa e deve votar, para se evitar uma abstenção monstra que não representará a vontade da maioria da população.
Pedir voto é importante, votar também, mas o candidato deve orientar o eleitorado da necessidade de Ele comparecer as urnas. Se o momento econômico, social e político do País não é bom é agora a hora de mudar.
Discuta, debata e comente sobre política, mas acima de tudo, vote. Político só se elege com o voto. E quem vota é o povo.
Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
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