Estamos a duas semanas das eleições gerais (7 de outubro), quando os eleitores irão às urnas para escolher o novo presidente da República, os novos governadores, dois dos três senadores e a nova composição da Câmara Federal e das Assembleias Legislativas. A minirreforma política, aplicada nas eleições a prefeitos e vereadores realizadas em 2016 também está valendo nas eleições gerais.
Será a primeira vez os cargos citados estarão sendo definidos pelo eleitor, após um período de campanha eleitoral de 45 dias e não mais de 90 dias, como era nas gerais até 2014. Temos também a tecnologia que chegou forte com a internet cada vez mais presente nas eleições com destaque para as redes sociais.
Nas eleições a prefeito e vereador há dois anos as redes sociais teve participação importante, decisiva até, como no caso da vitória do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que a três dias de os eleitores comparecerem às urnas, não tinha dois dígitos nas pesquisas, inclusive na do Ibope, instituto renomado e de credibilidade.
Hildon chegou a frente no primeiro turno e no segundo venceu de goleada um adversário de peso político forte, como o jovem deputado estadual, Léo Moraes, na época no PTB e hoje no Podemos disputando uma das oito vagas à Câmara Federal. O mundo digital teve enorme influência.
A participação das redes sociais, que foi importante nas eleições de 2016 já está fazendo a diferença este ano. Os candidatos estão utilizando a importante ferramenta com ênfase, inclusive para as maldades, que é o grande problema do sistema.
As notícias falsas (fake news) com texto, charges, fotos denegrindo candidatos, inclusive com invasão inconseqüente da privacidade de cada um está sendo a tônica da campanha, por enquanto, morna e de pouca criatividade, sem propostas concretas, apenas teóricas e carentes de dados que a viabilizem. O destaque (negativo), além da ausência de planos de governo identificados com a realidade do Estado é a utilização inconseqüente das redes sociais.
A Justiça Eleitoral, felizmente está sendo dura com os elementos inescrupulosos que utilizam a clandestinidade das redes sociais para denegrir pessoas com acusações falsas, mentirosas, apenas com o intuito de prejudicar o candidato. Muitos agem por impulso compartilhando, mas a maioria é dirigida com a finalidade de espinafrar o postulante a cargo eletivo.
Durante a semana um dos candidatos ao Senado teve uma ação julgada rapidamente punindo um autor de “notícia” falsa. Isso demonstra que a Justiça Eleitoral está sendo célere e enquadrando pessoas desqualificadas, que utilizam uma importante ferramenta eletrônica para espalhar boatos e não para informar, esclarecer, orientar.
Parabéns à rapidez que a Justiça Eleitoral está tratando os casos de notícias falsas, boatos, montagem, gravação externa, etc. Veículo de comunicação, não importa qual tem que se reportar a informar a realidade da situação, do fato e os cidadãos as redes sociais para interagir e não denegrir. E o cidadão comum, que utilizam as redes devem ter responsabilidade com o material que compartilha.
Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
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