Opinião - Governadores de sete Estados decretam calamidade financeira

Opinião - Governadores de sete Estados decretam calamidade financeira

 Os novos governadores que assumiram no último dia 1º estão enfrentando dificuldades, na maioria dos Estados, para poder ajustar economia, finanças e quadro de pessoal qualificado. Sete Estados decretaram situação de calamidade financeira devido à crise financeira.

O ex-governador do Estado por dois mandatos seguidos, Confúcio Moura (MDB) renunciou dentro do prazo legal para candidatar-se a senador e se elegeu com votação bem abaixo do que esperava (230.361). Quando entregou o Estado ao vice, Daniel Pereira (PSB) afirmou que Rondônia se diferenciava dos demais Estados, a maioria em crise econômico-financeira.

Daniel, na época foi criticado, porque não fez o “dever de casa”, que seria uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) do Estado, para saber a realidade econômico-financeira de Rondônia. Administrou durante o período de maio a dezembro de 2018 e entregou ao governador eleito em outubro último, Marcos Rocha (PSL) com o pagamento de dezembro e 13º dos servidores pagos.

Marcos Rocha cometeu o mesmo erro de Daniel. Assumiu, mesmo sem ter a experiência político-administrativa de Daniel e também não convocou, como recomendável, o TC para auditar as contas do Estado e checar a sua realidade.

Citando apenas uma situação, que não bate com a informação da equipe de Daniel. Nem todos os órgãos de comunicação que prestaram serviços ao Estado receberam e muitos não estão na relação de “restos a pagar”, ou seja, seus créditos não estão empenhados.

Com menos de um mês no comando do Estado, não se pode cobrar praticamente nada do governador Marcos Rocha e sua equipe. A não ser a não realização da auditoria, atitude que poderá criar problemas futuros. Técnicos garantem que há “pedaladas”, (aquelas que derrubaram o governo da ex-presidenta, Dilma Rousseff, do PT) acabarão sendo detectadas.

Por enquanto sete governadores reconheceram que a situação econômico-financeira dos seus Estados não espelha o legado deixado pelos antecessores. Nos próximos sessenta dias será possível avaliar com melhor conhecimento de causa a administração de Marcos Rocha e sua equipe, que não poderão reclamar da situação do Estado, que assumiram sem a devida prudência administrativa e política.

Caso tudo esteja em ordem, ótimo. Sendo o contrário o chororô será grande, mas tardio. Casou com a viúva, tem que assumir o passivo e o ativo.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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