Também há possibilidade de um bloco dos jovens, com Léo Moraes, Mariana Carvalho e Héverton Aguiar
As condenações pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e do deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO), que a princípio, impede de eles concorrerem às eleições deste ano, ainda, não permite uma avaliação definitiva do quadro eleitoral em Rondônia. Mesmo assim é importante expor o que ocorre no dia a dia nos bastidores da política regional oscila a cada conversa entre os líderes partidários.
Acir é pré-candidato ao governo do Estado. O senador, que tem mais 4 anos de mandato foi o primeiro a expor seu nome à sucessão do governador Confúcio Moura (MDB), que deverá renunciar até o próximo dia 5, porque pretende disputar uma das duas vagas ao Senado, Hoje Acir estaria fora da disputa em razão da condenação.
O também senador, Ivo Cassol (PP-RO) encerra seu mandato no final deste ano. Está condenado e impossibilitado de disputar as eleições gerais. Como é teimoso e não joga a toalha, diz que é pré-candidato a governador, mesmo que recorra a liminar. Na verdade dificilmente terá condições de viabilizar sua candidatura. Jamais pode ser ignorado numa disputa eleitoral.
Temos em plena pré-campanha o ex-senador Expedito Júnior, do PSDB, que não se decidiu pelo governo do Estado ou Senado. Mas é um nome forte e em condições de ser bem sucedido na disputa dos votos do eleitor de Rondônia. Nas últimas eleições largou na frente, mas não conseguiu manter a dianteira e foi derrotado por Confúcio Moura.
O presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Maurão e Carvalho (MDB), que teria uma reeleição sem dificuldades optou pela disputa do governo do Estado. Está em pré-campanha desde o ano passado e entre os favoritos, ainda mais com Gurgacz, a princípio, fora.
O PCdoB tem o advogado Jackson Chediak como pré ao governo e o Psol o empresário Pimenta de Rondônia. São candidaturas corajosas, a princípio sem chances, mas fortalecem os partidos.
O diretório regional do PT já descartou o advogado Marcos Pereira, que se intitulava pré-candidato a governador pelo partido e estava em pré-campanha. Lançou sua pré-candidatura e se esqueceu que o PT, tem um diretório e não é mais o ex-padre Mariton de Holanda e sim o deputado estadual Lazinho da Fetagro na presidência.
Comenta-se nos bastidores que existe a hipótese de parceria entre o senador Valdir Raupp (MDB-RO) pré-candidato à reeleição, Expedito Júnior e Cassol. E com muitas chances de sucesso, pois os três são de Rolim de Moura e já foram parceiros nas eleições a prefeito, que elegeu o atual prefeito, Luizão do Trento, do PSDB.
No quadro inicial Maurão de Carvalho seria o pré-candidato a governador e um vice do PSDB. Inclusive com a anuência de Cassol, que disse não ter qualquer restrição a Maurão. “Ele pode ter contra mim, eu não”, teria dito Cassol, que sabe conduzir muito bem os bastidores da política.
Num segundo quadro o candidato ao governo seria Expedito Júnior tendo Maurão de vice. No caso certamente esqueceram-se de consultar Maurão. Mas como é hipótese e em política não há NÃO quer perdure e nem SIM que permaneça, vamos em frente.
Nas composições hipotéticas de Raupp, Cassol e Expedito Júnior o mais pré-candidatos dos pré-candidatos, o vice-governador Daniel Pereira (PSB) não faz parte. É carta fora do baralho, mas está picado pela mosca azul e deverá assumir o lugar de Confúcio e disputar a reeleição. Com a “máquina” do governo na mão e apoio do grupo liderado pelo senador Acir Gurgacz, desde que ele fique impossibilitado de permanecer na disputa, pois continua sendo pré-candidato, Daniel é uma opção que merece reflexão.
Ainda há o ex-procurador geral do Estado, Héverton Aguiar, que não tem partido, mas já demonstrou interesse em disputar a sucessão de Confúcio. Como o combate à corrupção ganha a cada dia mais força no País, não estaria descartada uma investida de Héverton, desde que tenha suporte chegar ao posto político máximo do Estado, pois ele é conhecido como inimigo dos corruptos.
Também não estaria descartada uma coligação-composição de políticos jovens para disputar o governo do Estado. Um novo quadro que se desenha na política regional e plenamente viável.
Três nomes despontam e todos com chances de sucesso: a deputada federal Mariana Carvalho, que teria que deixar o partido que preside no Estado, o PSDB, que tem outros planos; o deputado estadual Léo Moraes, no PTB e com um pé no Podemos e Héverton Aguiar, ainda, sem partido. Seria a juventude de Mariana e Léo e a dureza de Héverton com os corruptos na disputa pelo governo do Estado.
As eleições deste ano prometem...
Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
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