Relembre os fracassos e sucessos da carreira de Jim Carrey

Jim Carrey nos dois filmes de 'Debi e Loide', de 1994 e de 2014 (Foto: Divulgação)Jim Carrey nos dois filmes de 'Debi e Loide', de 1994 e de 2014 (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É verdade que, ao longo da carreira, Jim Carrey provou ser mais que um ator de comédia pastelão. Mas isso não significa que ele deixou de ser um ótimo ator de comédia pastelão. O canadense de 52 anos prova isso em "Debi e Lóide 2", 20 anos após o primeiro filme dos dois patetas. No dia do lançamento da sequência, o G1 lista 12 comédias besteirol de Jim Carrey, da pior para a melhor (veja abaixo).

O ranking tem apenas filmes em que Carey é ator principal. Ficam de fora "Tudo por um furo", "Burt Wonderstone" e outros. Não entrou também seus mais recentes filmes de humor leve e familiar, como os natalinos "O grinch" e "Desventuras em série".

Não foram considerados, claro, os longas mais sérios como "O show de Truman", "O mundo de Andy" e "Brilho eterno de uma mente sem lembranças". Foram estes que deram reconhecimento de crítica ao canadense.

Mesmo assim, Carrey nunca foi indicado ao Oscar. Mas a Academia de Hollywood é dispensável para Jim Carrey ser um vencedor. Afinal, trata-se do homem que já fez seu melhor para derrotar no braço um crocodilo faminto ("Ace Ventura"), uma vaca imortal ("Eu, eu mesmo e Irene") e ele mesmo ("O mentiroso").

copper mountain (Foto: copper mountain)

Entre várias realizações da carreira de sucesso, Carrey conseguiu feito difícil: um filme na lista de 100 piores avaliações da história do IMDb. O site cataloga mais de 3 milhões de produções. "Copper mountain é o 48º pior. O primeiro longa estrelado por ele, aos 21 anos, tenta se apoiar apenas nas caras e bocas, ainda em formação. A história é de um jovem em uma estação de esqui tentando conquistar garotas – nada além disso. O filme pode ser visto no YouTube. Isso não é uma sugestão.

once bitten (Foto: once bitten)

 

 

 

 

 

 

A produção é bem melhor que a de dois anos antes. A equipe também melhorou. O diretor é Howard Storm, que se destacou na série "Mork & Mindy," com Robin Williams. Jim Carrey é um jovem vampiro - ironicamente, em atuação mais humana que em comédias a seguir. Ele não tem espaço para tantos malabarismos. Seu personagem, Mark Kendall, faz a linha jovem comum dos anos 80, mas o filme tem lá sua graça.

sim senhor (Foto: sim senhor)

 

 

 

 

 

 

A premissa se parece com a de “O mentiroso”. Mas em vez de só falar verdades, o personagem de Carrey deve dizer “sim” a tudo que aparece na sua frente. O tom é um pouco mais polido e certinho do que outras comédias escrachadas dele, com ajuda de Zooey Deschanel e Bradley Cooper pré-Oscar.

Cena clássica: Como se fosse um Máskara do bem, ele promove uma cena pública de grande cantoria coletiva na rua. Mas enquanto o verdinho babaca fez isso para fugir da polícia, o cidadão Carl Allen tentava salvar um suicida de pular de um prédio.

todo poderoso (Foto: todo poderoso)

 

 

 

 

 

 

 

Jim Carrey é Bruce Nolan, um repórter que vai reclamar da vida com Deus e acaba ganhando poderes divinos. A lição óbvia de que “não é fácil ser uma divindade” ganha pimenta em cenas de boa dobradinha com Steve Carell (o âncora Evan Baxter).

Cena clássica: Na sequência em que descobre seus poderes, Jim Carrey anda sobre a água, dubla a música “The Power”, do Snap, e termina fazendo um bandido – literalmente - defecar um macaco.

debi e loide 2 (Foto: debi e loide 2)

 

 

 

 

 

 

Vinte anos depois, e nem um pouco mais maduros, os dois patetas saem em busca de uma filha perdida. O roteiro tem ainda menos pé, tampouco cabeça. Mas ainda há boa dinâmica entre Jim Carrey e Jeff Daniels.

Cena clássica: Uma piada marcante é a zoação com a conferência de nerds TED. No filme, o evento parodiado se chama KEN. Lá, Debi é confundido com um grande cientista. Não importa quantas bobagens diga, nenhum dos metidos a intelectuais percebe a troca.

ace ventura 2 (Foto: ace ventura 2)

 

 

 

 

 

 

Apenas um ano após a estreia, o detetive vai à África em busca de um raro morcego. Aproveitando o auge de Carrey no cinema, o roteiro é só uma desculpa para longas cenas feitas para o ator brilhar - como a luta física contra um crocodilo e o “nascimento” de dentro de um rinoceronte falso.

Cena clássica: Aqui não há limites para cenas absurdas de Carrey. Além do “MMA” com o Crocodilo e a saída de dentro do rinoceronte, a ultrajante cena em que provoca o próprio vômito para alimentar um pássaro é difícil de ser esquecida, para o bem ou para o mal.

eu eu mesmo e irene (Foto: eu eu mesmo e irene)

 

 

 

 

 

Este é outro filme que volta a usar a habilidade de Carrey em “O mentiroso” de lutar consigo mesmo. O amor da mocinha (Renée Zellweger) é disputado pelas duas personalidades do sujeito, que oscila entre o passivo Charlie e o cruel Hank.  Os diretores, Bobby e Peter Farrelly, são os mesmos dos dois “Debi e Lóide”.

Cena clássica: Os irmãos Farrelly forçam ao máximo seu estilo sem noção aqui. Tiros na cabeça de uma vaca, piadas com um anão furioso e até Jim Carrey mamando nos seios da atriz Shannon Whirry são exemplos. O próprio ator teve ressalvas, e falou desta cena dos seios como um dos raros momentos em que se sentiu “humilhado”.

pentelho (Foto: pentelho)

 

 

 

 

 

 

Nunca uma língua presa foi tão assustadora quanto a de Chip Douglas. O técnico de TV a cabo foge do perfil cativante dos personagens de Carrey em comédias. Esta é mais soturna, às vezes quase terror, de tão mala que o carente protagonista consegue ser. É o único filme dirigido por Ben Stiller para o cinema que não tem o próprio no papel principal.

Cena clássica: O “chato da pelada” não é um personagem improvável, mas Carrey aprimora a arte de constranger na cena do jogo de basquete entre amigos. Sem ser convidado, destrói a diversão da turma de Matthew Broderick e o então pouco conhecido Jack Black. “Posso ser seu melhor amigo ou o pior inimigo. Parece que você prefere a segunda opção”, resume.

maskara (Foto: maskara)

 

 

 

 

 

 

É a única comédia da lista a conseguir alguma indicação ao Oscar (de Efeitos Visuais). “O Máskara” tem um protagonista de visual altamente estilizado, mas que ao mesmo tempo é a cara de Jim Carrey. Os efeitos que esticam absurdamente o rosto e o corpo parecem apenas uma realização física do que ele faz o espectador imaginar nos seus melhores momentos.

Cenas clássicas: De roupa mexicana, o anti-herói careca transforma uma perseguição policial em uma enorme roda de dança latina com a polícia.

ace ventura (Foto: ace ventura)

 

 

 

 

 

 

O topete excêntrico ao alto e a pose debochada do detetive parecem um desenho que vai sendo construído ao vivo por Carrey. Tanto que, ao contrário da tendência atual, foi do cinema a séries de ani

Autor / Fonte: G1

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