Mais importante
Ontem a coluna abordou a situação do vereador Zequinha Araújo, do MDB, condenado a dois anos e seis meses pelo crime de peculato. O recurso de apelação do emedebista entrou na pauta de julgamento do Tribunal de Justiça (TJ/RO) para o próximo dia 17. O que ficou para trás, no final das contas, é o mais importante!
Desembargador Gilberto Barbosa é relator da apelação de Zequinha
Inelegível?
Consultamos três advogados – dois deles especialistas em direito eleitoral – e o denominador comum apresentado pelo trio é que, caso a sentença de Zequinha seja confirmada pelo TJ/RO, o edil será considerado Ficha Suja e sua possível candidatura a deputado estadual vai por água abaixo.
Alegria geral
O “amigo da população” é considerado uma espécie de estufa urna às avessas, já que o termo é utilizado para ironizar o candidato que sempre se destaca por irrisória votação em qualquer pleito que resolva participar. Zequinha é, de fato, um campeão de votos. Sua reputação só foi baqueada após o envolvimento de seu nome na já esquecida Operação Termópilas, quando perdeu a chance de se reeleger à Assembleia Legislativa (ALE/RO) em 2014 ao receber 6.669 votos. Já tem adversário acendendo vela, estocando fogos de artifício e fazendo figas! "O Espectador", assim como mencionado na veiculação anterior, está à disposição para ouvir o vereador a respeito.
Conselheiro Paulo Curi emitiu pela reprovação das contas do ex-governador
TCE/RO emite parecer contra Confúcio
Más notícias para o ex-governador Confúcio Moura (MDB). O conselheiro Paulo Curi, do Tribunal de Contas (TCE/RO), emitiu parecer prévio pela reprovação de suas contas relativas ao exercício de 2013.
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Irregularidades
Entre as irregularidades apontadas por Curi, destacam-se: abertura de Créditos Adicionais Suplementares por excesso de arrecadação sem a devida disponibilidade financeira, no valor de R$ 810.542.423,16; não cumprimento das metas fiscais dos resultados primário e nominal; e falha na execução orçamentária dos programas de Obras Públicas e de Assistência Social, porquanto, no exercício de 2013, respectivamente, só 39,06% e 51,41% de suas dotações orçamentárias foram realizadas.
Precatórios e não devolução
Naquele ano, a gestão de Confúcio também pecou por não devolver recursos financeiros aos Fundos Estaduais no montante de R$ 1,5 milhão e; pela insuficiência de repasses para saldar as obrigações concernentes aos precatórios.
Lembrando
Mesmo com todas as manifestações técnicas desfavoráveis a Confúcio até agora, a decisão derradeira sobre aprovação ou não das contas é política e cabe ao Legislativo e a nossos deputados. A manifestação da Corte de Contas, neste sentido, tem caráter meramente opinativo e de instrução.
Observação
Há quem diga que o julgamento das contas ocorreu nesta quarta-feira (09) e, por maioria, teriam sido aprovadas, destoando completamente aos posicionamentos técnicos expostos até aqui. Mas a última manifestação oficial que tramita na seção de consulta de processos do TCE/RO referente aos autos nº 01380/14 é o relatório e o voto do relator Paulo Curi, divulgado na íntegra pela coluna.
No atropelo
Pode ser impressão, mas, aparentemente, todas as pautas significativa à sociedade, que necessitam ampla discussão política e popular, são levadas a toque de caixa tanto pela Prefeitura de Porto Velho quanto pela Câmara de Vereadores. Foi assim com o projeto das OS quando duas audiências públicas foram atropeladas pelos edis antes da aprovação; tem sido do mesmo jeito em relação ao transporte coletivo da Capital. Novelas com títulos diferentes baseadas no mesmo roteiro.
Foto: Rondoniagora
Esvaziou
É provável que tenha sido essa falta de respeito e ausência de ampla divulgação que tenham causado o esvaziamento do Teatro Banzeiros, onde a “audiência pública”, ou público-privada, como prefere o prefeito Hildon Chaves (PSDB), foi realizada de um jeito, digamos assim..., meia-boca. Pessoas do povo, sem vínculos diretos ou indiretos com a Administração Pública, deram no pé – não quiseram saber de conversa fiada.
Cassol nas mãos do TRE/RO
O ministro Marco Aurélio Mello declinou da competência para julga a ação penal 562 onde o senador Ivo Cassol (PP) é acusado de, enquanto governador de Rondônia, se envolver em esquema de compra de votos no pleito eleitoral de 2006. O processo está agora nas mãos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RO).
Contato
Estamos à disposição através do e-mail [email protected]. Lembre-se: “O Espectador” é veiculada originalmente no Rondônia Dinâmica, mas a reprodução está autorizada desde que citada a fonte.
Autor / Fonte: Vinicius Canova / O Espectador
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