Divulgada sem provas ou consulta à versão do Hospital Regional de Vilhena (HRV), uma denúncia infundada realizada nesta semana contra o hospital foi desmentida após a emissão de laudo técnico de vistoria realizada na usina de oxigênio do local. Sem oferecer risco aos pacientes, as tubulações do equipamento se encontram em perfeito estado de funcionamento. A direção do HRV lamenta a grave divulgação de supostas denúncias sem esforço em verificar os fatos ou, ao menos, consultar os dois lados envolvidos.
O secretário de saúde, Afonso Emerick, recebeu, na sexta-feira passada, suposta denúncia de que um vazamento de óleo nas tubulações da usina de oxigênio que alimentam os aparelhos respiratórios dos pacientes da UTI seria um “caso grave de negligência”. Afonso solicitou imediatamente vistoria técnica, visto que o denunciante recusou formalizar a denúncia ao secretário. Mesmo assim, na terça-feira, o servidor levou o caso à Polícia Federal.
A empresa responsável pelo equipamento, Medical Center, de Cacoal, agendou assim uma meticulosa vistoria em toda a estrutura da usina e seus tubos. A verificação do aparelho e análise de material atestou que em momento nenhum houve perigo a pacientes, nem sequer qualquer falha grave.
Em nota, os técnicos capacitados para avaliar o equipamento disseram que houve um pequeno vazamento de óleo que não colocou nenhum paciente em risco, visto que o equipamento possui sistema de segurança através de filtros coalescentes (ultra densos) nos ventiladores pulmonares, que têm a capacidade de bloquear completamente até mesmo micropartículas de qualquer líquido ou fluído.
O secretário de saúde, Afonso Emerick, explica que a divulgação errônea de que internados estariam risco é desmentida também pelo fato de que, caso o problema denunciado existisse, causaria embolia pulmonar e levaria os pacientes da UTI à morte, o que, obviamente, não ocorreu.
A Secretaria de Saúde tomou, normalmente, todas as providências necessárias, promovendo, inclusive, o reparo preventivo no secador de adsorção (responsável por eliminar as partículas de fluídos ou líquidos através da adesão à sua superfície) e revisão de todo o sistema de segurança e dos filtros bacteriológicos no circuito de ventilação.
Atualmente, através da empresa responsável pela prestação dos serviços de engenharia clínica na gestão dos equipamentos hospitalares, a Medical Center, as manutenções são realizadas periodicamente, tais como: troca dos filtros separador de ar e óleo do compressor, filtros coalescentes do secador de ar, troca de óleo do compressor, troca das peneiras moleculares zeólito e zeodina, bem como feito controle do percentual de purificação do oxigênio produzido.
Conforme técnicos da empresa e do hospital, o equipamento tem desempenhado sua função normalmente, atualmente com percentual de oxigênio em total observância à Resolução RDC n° 50/2002, haja vista não existir nenhum registro de dano aos pacientes nem de mal funcionamento que prejudicasse seu desempenho adequado. Além disso há um técnico disponível 24h para manutenção dos aparelhos.
Autor / Fonte: Folha do Sul
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