Por SEEB-RO
Publicada em 16/05/2019 às 15h44
O caso do bancário da agência do Bradesco de Machadinho do Oeste que, no dia 10 de maio (sexta-feira) foi seqüestrado por quatro homens que o abordaram em duas motos, e sofreu momentos de tortura psicológica, mas que na segunda-feira seguinte já estava trabalhando, reacendeu o debate sobre como as instituições financeiras atendem aos seus funcionários que são vítimas de crimes que causam forte abalo psicológico e emocional
O Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) tão logo tomou conhecimento do caso, entrou em contato com diretoria de Relações Sindicais da Matriz do Bradesco requerendo que o trabalhador recebesse o devido tratamento e apoio da instituição.
No dia seguinte a diretoria de Relações Sindicais retornou contato com o Sindicato e confirmou que o banco disponibilizou uma psicóloga para prestar atendimento ao funcionário, e recomendou a ele o afastamento de suas atividades para receber o devido atendimento especializado para casos como este.
Mas o funcionário, mesmo após sofrer os impactos de um caso tão traumatizante, preferiu continuar trabalhando, pois a agência daquele município conta com apenas três funcionários.
“Mas sabemos que essa decisão de vítimas de crimes dessa natureza não é apenas para suprir a demanda do atendimento precário gerado pela falta de funcionários nos bancos, mas porque o trabalhador, hoje em dia, teme perder o emprego mais do que tudo, principalmente num país onde o desemprego continua crescendo e num cenário de tantos ataques dos políticos e poderosos contra os direitos trabalhistas”, avalia José Pinheiro, presidente do Sindicato.
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