Por Rondoniadinamica
Publicada em 01/06/2019 às 11h37
Porto Velho, RO – Hoje faz exatamente quatro meses que os deputados federais e senadores tomaram posse em seus respectivos cargos no Congresso Nacional.
Desde o dia 1º de fevereiro, a Câmara Federal e o Senado passaram por grandes discussões; entretanto, a bancada federal de Rondônia, até agora, não está disposta a fazer o seu exame de DNA.
O rondoniense ainda não conhece os perfis políticos de Lúcio Mosquini (MDB), Mariana Carvalho (PSDB), Léo Moraes (PODE), Sílvia Cristina (PDT), Coronel Chrisóstomo (PSL), Expedito Netto (PSD), Dr. Mauro Nazif (PSB) e Jaqueline Cassol (PP).
Também não tem a oportunidade de compreender melhor a atuação do trio Confúcio Moura (MDB), Marcos Rogério (DEM) e Acir Gurgacz (PDT).
São 11 nomes distribuídos em duas Câmaras no Capital Federal sem que os eleitores tenham condições plenas de acompanhar o passo a passo do que está sendo defendido ou não.
Transparência é outra coisa que tem faltado: tirando uma ou outra postagem em rede social, as diretrizes dos mandatos concedidos aos oito deputados e aos três senadores atuais estão aquarteladas.
Dentre eles, destacam-se ligeiras atuações mais apuradas de Coronel Chrisóstomo, líder de bancada, ou seja, pelo status tem maiores condições de entoar maior número de discursos no Plenário, sem contar as diversas Comissões às quais faz parte.
Mariana Carvalho, dentro do Poder, pelo menos, apagou-se da 2ª Secretaria para cá, ora na condição de integrante comum da Casa. Quase não aparece nos meandros da Câmara para dizer o que quer que seja.
Léo Moraes, por outro lado, começou bem, mas, logo em seguida, começou a travar: deixou para trás o ímpeto que apresentou durante as eleições de 2016 quando concorreu à Prefeitura de Porto Velho, e, atualmente, figura também como mero partícipe dos corredores em Brasília.
Sílvia Cristian “desapareceu” por um bom tempo. Só voltou quando votou a favor de tirar o Coaf das mãos do ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, devolvendo-o ao da Economia, de Paulo Guedes: a Internet não perdoou.
Expedito Netto, Dr. Mauro e Jaqueline Cassol têm pautas segmentadas e atuam razoavelmente bem, porém, mesmo assim, ainda carecem de iniciativas importantes a fim de divulgares melhor seus próprios trabalhos.
No Senado, Acir Guragacz mantém as mesmas características: articula, faz o que pode pelo Estado de Rondônia, mas também mantém distância dos holofotes. Confúcio Moura, seu colega, faz discursos importantes em prol da Educação: sua atuação pelo setor para por aí.
E há o novato Marcos Rogério que, há pouco, resolveu abraçar a família Bolsonaro com a intenção de que Rondônia esqueça seu voto contra a instalação da CPI da Lava Toga, uma das pautas da manifestação do último domingo, 26.
Infelizmente, a bancada federal de Rondônia ainda não disse a que veio