Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Confúcio Moura, do MDB, aproveitou o último sábado (29) para assistir ao documentário “Democracia em Vertigem”, de autoria da cineasta Petra Costa, disponível na plataforma Netflix.
O emedebista recomendou a obra aos seus leitores em novo texto veiculado no Blog do Confúcio.
O ex-governador criticou a divisão ideológica que houve no Brasil na última década, fato esmiuçado pelo longa elaborado por Petra Costa.
“Ontem, assisti ao “documentário” Democracia em Vertigem – Netflix, que mostra cruamente, todo acontecimento desde o governo militar até a presente data. Recomendo. É dramático, oscilante e ao mesmo tempo preocupante”, declarou.
Em outra passagem do seu escrito, Confúcio disse: “Perdemos muito tempo”. Na visão dele, a polarização tratam-se de divisões inúteis, tanto no Congresso como no Executivo.
“E até mesmo nos outros poderes. Congresso com as bancadas que defendem suas origens: – bancada da bala, bancada da Bíblia, bancada do boi. Vamos agora, constituir a “bancada do povo”, asseverou.
Por fim, passou um recado velado sobre sua atuação como congressista.
“[...] estou aqui [no Senado] para votar. Votar em projetos importantes. Que cada voto possa tampar um buraco das nossas muitas crises. A minha idade e experiência me dão discernimento para não entrar em “ondas”, que nada acrescentam. Zero. Enquanto pelos buracos jorram oportunidades que escorrem ladeira abaixo”.
A declaração está ligada a críticas efusivas patrocinadas por parte significativa da direita rondoniense, especialmente após o voto do senador em relação ao projeto de armas apresentado pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PSL).
Sutil e ainda no mesmo texto, fez questão de “alfinetar” o atual ministro da Educação Abraham Weintraub:
“É importante passar a energia viva, da qualidade da educação, para os municípios. Só a partir deles poderemos dar a virada. O MEC fica apenas no discurso embolado”, concluiu.
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