Por Rondoniadinamica
Publicada em 03/08/2019 às 11h30
Porto Velho, RO – Antes de abordar especificamente os últimos acontecimentos relacionados ao reitor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), o médico Ari Miguel Teixeira Ott, é imprescindível caracterizar, de antemão, a raiz da questão e a gênese de seus detratores.
O gestor da unidade universitária federal não é deliberadamente atacado só agora, através de uma cruzada moralista cujo levante iniciou-se com pessoa de caráter duvidoso e reputação corroída. Essas investidas são antigas e estão umbilicalmente interligadas ao desprezo absoluto pela democracia.
Há um grupo de diplomados no âmbito da instituição que jamais aceitou o resultado das eleições que levou Ari Ott ao cargo que ocupa até hoje. Por isso, usaram todos os meios possíveis para destituí-lo: das ofensivas tacanhas nas redes sociais a ações no Poder Judiciário. No último caso, a artimanha chegou às raias do Supremo (STF), que, como não poderia deixar de ser, convalidou a posição do reitor, mantendo-o em seu lugar de fato e direito.
Situação semelhante ocorreu com Maria Berenice Alho da Costa Tourinho, conforme reportou o Rondônia Dinâmica em maio deste ano.
Sem meios institucionais para bancar a derrocada do administrador, restou, obviamente, o obscurantismo: deturpação de contextos, exploração das redes sociais como ferramenta de proliferação de notícias falsas e o tiroteio denuncista extraído de um paiol velho e de munições fora de validade: se ao público médio a artilharia soa como bomba nuclear, ao olhos da lei não passam de balas de festim.
Pior é que os tolos se deixam levar por uma liderança decaída, podre, hipócrita e demagoga: quem patrocina os ataques mais vis contra Ari Ott, que, diga-se de passagem, é doutor de verdade, foi demitida do Estado em 2009, de um contrato temporário, por deixar à mostra o saco e as bolas para adolescentes em sala de aula, falar obscenidades e gesticular com adornos pornográficos. Hoje, se vende como jornalista e escreve textos onde demonstra não saber sequer a diferença entre afim, tudo junto, e a fim, separado, denotando características muito além da ignorância comportamental.
Coloque as duas situações lado a lado: o que são uma piada sobre festa com pessoas nuas e uma paráfrase acerca da história sobre baseado comparados à exposição de órgãos genitais, além de conversas e gestos de cunho sexual numa sala de aula com meninos e meninas?
Reflita.
A reputação da acusadora de Ott não resiste à simples consulta de dados em órgãos como o próprio Ministério Público Federal (MPF/RO), por exemplo.
É guiada pelo falso moralismo e por uma vontade incessante de se desenhar como cristã. Se é cristã, não conhece a Bíblia. Se conhece, ignora o que há ali, especialmente em Mateus 7:3:
“Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?”.