Por Rondoniadinamica
Publicada em 21/08/2019 às 14h58
Porto Velho, RO – A última declaração apresentada pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) sobre desmatamentos, queimadas e fumaça foi debitada na conta dos governadores do Norte.
De antemão, é preciso anotar: não há gestores do PT na região. O único chefe do Executivo que pode ser considerado de esquerda, centro-esquerda, para ser mais preciso, é Antônio Waldez Góes da Silva, conhecido apenas como Waldez Góes, membro do PDT que comanda o Amapá desde o início de 2019.
Por outro lado, a legenda liberal a qual pertence o próprio Bolsonaro tem dois representantes entre os sete governadores da Região Norte. São eles: Coronel Marcos Rocha, de Rondônia, e Antonio Denarium, de Roraima.
Os demais são Wilson Miranda (PSC), do Amazonas; Gladson Cameli, do Acre, é do PP, antigo partido do presidente da República; Helder Barbalho (MDB), do Pará, e Mauro Carlesse (DEM), do Tocantins.
Fogo amigo?
Ao comentar o assunto sem citar nomes, o presidente da República colocou sob suspeita todos os sete governadores, incluindo o amigo Coronel Marcos Rocha. Rondônia é o estado onde registram-se os marcos com maiores números de focos de incêndio na selva amazônica. Em decorrência disso, o estado virou notícia no Brasil inteiro e também em veículos de comunicação mundo afora.
“Tem governador, que não quero citar o nome, que está conivente com o que está acontecendo e bota culpa no governo (federal). Tem estados aí na região Norte, que não quero citar, que o governador não está movendo uma palha para ajudar a combater incêndios, pois está gostando disso aí”, disse Bolsonaro.
E concluiu:
“Não quero criticar (nominalmente), pois depois o governador vem com contra-golpe pra cima de mim, mas isso é uma realidade”, criticou. “Pergunte o que os governos estaduais estão fazendo. Liguem para a assessoria de imprensa deles. Tem governo estadual que não fez nada. Mas pode fazer”.