Por Assessoria
Publicada em 01/08/2019 às 17h08
O deputado Anderson Pereira (Pros), que tem sua vida política pautada em defesa da garantia dos direitos dos trabalhadores do sistema penitenciário vem a público repudiar a manifestação da jornalista Rachel Sheherazade em desfavor aos agentes penitenciários durante vídeo divulgado em redes sociais com grande repercussão.
De acordo com o deputado, as palavras doentias de Sheherazade apenas reforçam um estereotipo errado e injusto contra profissionais, que lidam diariamente no combate à criminalidade no resguardo do cidadão.
No vídeo, a jornalista afirma que armas e drogas circulam livremente pelos presídios brasileiros com conivência dos agentes penitenciários. “Cadeia é um antro de criminosos, dos dois lados, se é que vocês me entendem”, disse Sheherazade.
“As palavras da jornalista em desfavor dos agentes são deploráveis, colocações levianas contra a honra de milhares de homens e mulheres que arriscam suas vidas para proteger à sociedade, inclusive ela, é inaceitável, deixo meu repúdio”, disse Anderson.
O deputado ainda ressaltou que o agente não pode ser criminalizado por algumas atitudes, que ocorrem não só agora, mas de muitos e muitos tempos, por conta de más administrações dos governantes, o trabalhador deve ser visto com outros olhares por atuar em condições insalubres, cargas horarias exaustivas, salários desfasados em um sistema carcerário repleto de falhas aliado ao fortalecimento das facções criminosas.
O deputado destacou que o modelo do sistema carcerário brasileiro é arcaico, antigo o que obriga os agentes atuarem dentro de “masmorras”, prestes a explodir; o foco em primeiro plano tem que ser o servidor e não o preso.
“É certo que ela (jornalista), não conhece a realidade da grande maioria dos agentes penitenciários, trabalhadores sérios, dignos e que sofrem uma dura carga pelo ofício que desempenham, dessa vez a Rachel foi extremamente infeliz em seu comentário”, finalizou o deputado Pereira.
Anderson Pereira, que é presidente da Comissão de Segurança Pública deverá tornar público seu repúdio durante pronunciamento em sessão plenária no retorno das atividades do legislativo.