Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Marcos Rogério, do DEM, foi cooptado junto com outros dois colegas pelo presidente David Alcolumbre, seu correligionário eleito pelo Amapá, a fim de conquistar apoio à derrubada de vetos impostos pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) à Lei de Abuso de Autoridade.
ENTENDA
Marcos Rogério, de Rondônia, lidera empreitada atrás de assinaturas para derrubar vetos de Bolsonaro sobre a Lei de Abuso de Autoridade
No último sábado (28), o jornal eletrônico Rondônia Dinâmica veiculou editorial opinando sobre a dissonância entre o comportamento prático exercido pelo congressista e o ideal imaginado por fatia significativa do eleitorado rondoniense.
E AINDA
Eleitorado de Rondônia pede divórcio do senador Marcos Rogério
A publicação não fez juízo de valor sobre se as atitudes de Marcos Rogério estão certas ou erradas, mas apontou a discrepância gigantesca relacionada às ações empreendidas no Senado e à vontade popular daqueles que o elegeram: as intenções, demonstradas por comentários negativos praticamente unânimes, comprovam objetivos diametralmente opostos.
Mesmo assim, o senador fez questão de firmar seu posicionamento contrário às vedações sacramentadas – e derrubadas – por Bolsonaro, transitando das críticas contundentes à mea culpa.
No vídeo abaixo, Marcos Rogério chega a dizer que um dos vetos presidenciais assinalados ao diploma legal era permissivo com a prática de crime.
“Vamos aos principais vetos que foram rejeitados e por que foram rejeitados. Primeiro veto: decretar prisão fora das hipóteses legais. Isso é crime”, declarou expondo, de maneira velada, que o comandante do Planalto fora indulgente com ato ilícito ao expurgar o artigo em questão da lei. E complementou: “Quem concorda com prisão ilegal?”.
Porém, a frase que demonstra de maneira prática a relação de morde e assopra está no final das declarações:
“Sou amigo e apoiador do governo Bolsonaro, mas isso não significa concordar com tudo. Ele é humano e também pode errar”.
CONFIRA AS EXPLICAÇÕES DE MARCOS ROGÉRIO ACERCA DA DERRUBADA DOS VETOS:
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