Por Folha do Sul Online
Publicada em 24/10/2019 às 15h26
Após um dia e meio de julgamento, que começou na manhã de ontem, foi interrompido à noite e encerrado na tarde desta quinta-feira, 24, em Cerejeiras, o ex-servidor público Isamael José da Silva foi condenado a 14 anos de prisão. Ele é acusado de participação na morte da namorada, Jéssica Moreira Hernandes, que tinha 17 anos na época do crime que chocou o Estado de Rondônia.
Mesmo sem ser ouvudo durante o juri, o primo de Ismael, Diego de Sá Parente, já condenado no júri anterior, e que nesta sessão era testemunha da acusação, repetiu o que sempre disse: que fez um “teste de fidelidade” a pedido de Ismael. Segundo ele, foi o primo quem matou a garota, após ela não passar no tal “teste”.
O depoimento de Isamel, negando participação no assassinato, chegou a emocionar a juíza Ligiane Zigiotto Bender, que presidia o julgamento. Os jurados, no entanto, não se comoveram, nem se convenceram com a versão do acusado, condenando-o a 14 anos de cadeia. A justiça decidiu que ele não ficará em liberdade enquanto recorre da decisão.
INVERTEU
O julgamento de agora foi o oposto do anterior, quando o réu foi absolvido do homicídio, mas condenado a um ano de reclusão por ocultação de cadáver. Desta vez, os jurados entenderam que Ismael matou a ex-namorada, mas não escondeu o corpo dela.
Diego, que não apresentou recurso, manteve a pena do julgamento anterior, de 19 anos de prisão, pelos dois crimes (lembre aqui)