Por José Luiz Alves
Publicada em 19/06/2021 às 08h00
A fábrica misturadora de fertilizantes a ser construída no terminal de Portochuelo, as margens do rio Madeira com investimentos de R$ 102 milhões, pela AMAGGI com previsão de estar concluída no prazo de um ano, deverá ser a segunda unidade desta natureza na região com potencial para produzir 200 mil toneladas/ano, com a construção simultânea de um armazém de retaguarda com capacidade estática para armazenar 40 mil toneladas para atender os produtores rurais de Rondônia, Acre, Amazonas e noroeste de Mato Grosso. A primeira unidade de fabrica misturada foi construída em Comodoro em (MT), distante 100 quilômetros de Vilhena.
A construção em Porto Velho foi viabilizada pelas exportações de grãos pela hidrovia do rio Madeira-Amazonas e pelas importações de matéria-prima via Itacoatiara. O Secretário de Agricultura, Evandro Padovani, que recebeu o comunicado, juntamente com o governador Marcos Rocha do presidente executivo da AMAGGI, Judiney Carvalho destaca que a fábrica de fertilizantes que será implantada, vai estimular os agricultores da região que terão acesso a um produto de qualidade.
É verdade, todas as culturas, não só a soja, o milho e algodão, bem como, o cacau, arroz, café e florestas plantadas em Rondônia e nos estados vizinhos serão beneficiados. Para o presidente executivo da AMAGGI, Judiney de Carvalho, o objetivo é atender à demanda diversificada da produção agrícola com a implantação desta nova fábrica misturadora de fertilizantes. Na realidade conforme frisa o empresário Adélio Barofaldi, essa indústria faz parte de um processo que apresentará uma redução de custos para a soja, milho e recuperação de capim valorizando a cadeia produtiva do leite, com a logística e frete na porta dos produtores.