Por Rondoniadinamica
Publicada em 16/06/2021 às 09h01
Porto Velho, RO – Na noite da última terça-feira (15) o presidente da República Jair Bolsonaro concedeu entrevista exclusiva ao vivo via transmissão online à Rede Record de Rondônia.
Ao SIC NEWS, transmitido pela afiliada SIC TV, programa ancorado pelo jornalista Everton Leoni, o mandatário do Planalto abordou diversos assuntos.
Ele falou sobre transposição, conflitos agrários, chegando a denominar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) – fundado por João Pedro Stédile – de terrorista, vacinação contra o Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2) entre outros temas.
Sem apresentar evidências científicas, Bolsonaro tentou desacreditar a eficácia da CoronaVac, que, por sua vez, passou por testes aplicados pelo Instituto Butantan com resultados convalidados Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do governo federal.
“A Coronavac, o prazo de validade dela parece que é em torno de 6 meses. E assim mesmo muita gente tem tomado e não desenvolve anticorpo nenhum. Então essa vacina não tem uma comprovação científica ainda”, afirmou Bolsonaro.
Em outro ponto da conversa com Leoni, o presidente rechaça a possiblidade de privilegiar Rondônia e suas cidades porque é obrigado a seguir o Plano Nacional de Imunização.
No entanto, aceitou conversa com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga sobre a possibilidade de providenciar um “experimento” usando populações de municípios distintos como cobaias.
A ideia é vacinar cem por cento de cada uma dessas populações com vacinas diferentes, como Pfizer num município e CoronaVac no outro.
“Você me deu uma ideia, a gente pode pegar uma cidade menor de Rondônia e pegar uma vacina como a Pfizer, que não é a Coronavac, e jogar naquela cidade. E jogar a Coronavac em outra. O pessoal vai reclamar da gente, quem pegar a Coronavac vai reclamar, mas a gente pode pensar nisso daí, eu dou a ideia para o ministro Marcelo Queiroga e a gente tenta duas cidades de Rondônia”, concluiu
O TRECHO EM QUE BOLSONARO FALA SOBRE O “EXPERIMENTO”:
A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA: