Publicada em 10/02/2023 às 14h08
Ariquemes – Lamentável o aumento de salário em quase 100% que os vereadores de Ariquemes aprovaram recentemente. Hoje o valor do salário do legislador municipal em Ariquemes é de R$ 7,9, mais do que suficiente para um dia de sessão por semana e mais um para reunião das comissões, onde os integrantes também recebem remuneração extra. O trabalhador comum recebe um salário de R$ 1,3 mil por mês prestando serviços das segundas-feiras aos sábados e 8 horas/dia. Aumentar o próprio salário de R$ 7,9 mil para R$ 15,5 mil é um abuso. Vereador não é profissão, assim como também não são os demais cargos públicos-eleitorais, mas no caso de um deputado, por exemplo, ele tem no mínimo três sessões ordinárias por semana e reuniões das comissões de terças-feiras às sextas-feiras e praticamente fica o tempo todo à disposição, e a maioria, reside no interior. É o fim da rosca...
Vereadores – A legislação eleitoral brasileira deve e precisa ser revista. No mínimo voltar ao passado, quando município, para ter vereador remunerado tinha que ter um número mínimo de eleitores. Em caso contrário, somente prefeito e vice eram eleitos e forma-se uma comissão de lideranças regionais composta de representantes de entidades como associações de bairros e de produtores rurais, associações comerciais, advogados, representantes do Judiciário, para se reunir uma vez por semana e discutir as ações municipais com o prefeito e assessores. Vereador não é profissão. Ele também não é um parlamentar, como o deputado, mas sim um legislador.
Prefeituráveis – Na relação de prováveis candidatos a prefeito de Porto Velho, tema que estamos abordando na coluna desde o início da semana, quatro mulheres estão na linha de frente para concorrer à sucessão municipal em outubro do próximo ano. Duas delas são deputadas. Cristiane Lopes (UB), federal e Yeda Chaves (UB), estadual. Também estão no ótimo time feminino a ex-senadora Fátima Cleide, nome expressivo do PT no Estado e também nacionalmente, e a primeira dama, Luana Rocha, que provavelmente esteja filiada ao União Brasil, presidido no Estado pelo seu marido, governador Marcos Rocha. A ex-deputada federal, Mariana Carvalho (PRB) já foi citada na série sobre os nomes em condições de disputar à Prefeitura de Porto Velho.
Prefeituráveis II – Não se tem dúvidas que é um quarteto com plenas condições de sucesso independente de quem concorrer e conseguir se eleger prefeita da capital. Fátima passou pelo Senado e deixou um legado de bons serviços prestados a Rondônia e ao País. Foi candidata a deputada federal em 2022, ficou como a quinta mais bem votada (28.409 votos), mas não se elegeu em razão da legenda. Cristiane já foi vereadora em Porto Velho e disputou o segundo turno (2020) com o prefeito Hildon Chaves (UB), que foi reeleito com pouco mais de 9% dos válidos, a mais que ela.
Prefeituráveis III – No fortíssimo grupo das mulheres candidatas temos duas primeiras damas. Yeda Chaves (UB), esposa do prefeito Hildon Chaves (UB), que foi eleita deputada estadual em 2022 com a segunda maior votação do Estado, 24.667 votos. Yeda tem enorme popularidade junto aos moradores dos bairros da cidade, devido ao ótimo serviço social prestado por ela. Já Luana, que foi candidata a deputada federal em 2018 (5.605, pelo PSL), além de primeira dama de Rondônia comanda a Secretaria de Estado de Ação Social (SEAS) com muita competência. Quem trabalhou na campanha de reeleição de Rocha nas eleições de outubro último garante, que Luana foi peça fundamental na busca dos votos e, graças a sua desenvoltura no comando na ação social do Estado, ajudou o marido a conseguir mais um mandato. São as mulheres ocupando seu espaço na política regional com muita competência.
Respigo
Real Madri e Flamengo voltam a campo amanhã (11) na decisão do Mundial de Clubes. O Flamengo enfrenta o Al-Ahly para definir o terceiro lugar, a partir das 11h30 (RO), e o Real Madrid e Al-Hilal às 15h (RO) para decisão do título +++ Os ônibus que fazem o transporte coletivo em Porto Velho paralisaram suas atividades na manhã de hoje (10). Os motoristas alegaram, que a empresa (JTP Transportes) não está cumprindo com sua obrigação de pagar os salários dos funcionários +++ O transporte coletivo de Porto Velho está entre os mais caros do País. A passagem normal é R$ 6 e quem tem o cartão ComCard paga R$ 4 +++ Os motoristas argumentaram, que o salário deveria estar disponível no último dia 5. Até por volta das 10h o serviço, ainda, estava paralisado, mas diretores da Semtran (Secretaria de Trânsito) garantiram que o problema já estaria solucionado +++ Como a decisão comandada pelo sindicato da categoria (Sitetuperon) foi inesperada, sem aviso à população muita gente ficou aguardando nas paradas à espera dos ônibus. Estava difícil conseguir os serviços de aplicativos de carros na manhã de hoje em Porto Velho.