Publicada em 30/05/2023 às 10h00
Após dois confrontos, com uma vitória para cada lado, Amanda Nunes e Juliana Peña já se preparavam para a trilogia no UFC 289, mas uma lesão acabou tirando a americana do jogo. Segundo a brasileira, a rival implorou pela terceira luta à organização, mas, realmente o mais justo era dar à Irene Aldana a oportunidade de ser desafiante ao cinturão peso-galo. O confronto acontece no dia 10 de junho, em Vancouver, no Canadá.
No último confronto contra Julianna, Amanda venceu por decisão unânime, mas para os fãs, após uma vitória para cada lado, ainda faltava um terceiro combate. Já para a baiana a história não era vista desta maneira.
- Sinto que é menos pesado. Sempre gosto de treinar para enfrentar novos oponentes. Quando a terceira vez [contra Peña] foi confirmada eu pensei: ‘ok, vamos fazer isso de novo para me livrar dela para sempre’. Nos últimos dias, a notícia saiu e, na verdade, [a Aldana] era a oponente inicial. Eu e o UFC estávamos conversando sobre como eles queriam Aldana na sequência e tudo estava caminhando para ser Aldana. Eu não sei se Julianna chorou sobre isso ou o que aconteceu. Ela acabou recebendo mais uma oportunidade, mas agora estamos aqui com a oponente original -, revelou a baiana em entrevista à ESPN americana.
Amanda Nunes enfrenta Irene Aldana no UFC 289 — Foto: Chris Unger/Zuffa LLC via Getty Images
A revanche, em julho de 2022, não deixou dúvidas sobre quem era a melhor da categoria. Agora a brasileira parece feliz por estar em um desafio contra uma adversária “inédita”, em sua primeira defesa do cinturão do peso-galo desde 2019.
- Eu estava pronta para qualquer uma. Meu trabalho é defender o cinturão. Me preparo, entro no cage e levo meu cinturão para casa comigo. No final das contas, gosto de enfrentar uma boa adversário, uma adversária respeitável como o Aldana. Vai ser incrível.
Aldana, que vem de duas vitórias avassaladoras por nocaute, é uma boxeadora nata, e vai em busca do feito até o momento. Amanda sabe da pedreira que irá enfrentar.
- Acho que ela é mais técnica, mais perigosa, poder de nocaute, todas essas coisas. Eu sinto que ela tem contra-ataques muito bons, então tenho que ficar de olho nesses momentos. Além disso, nas quedas, ela tem boas transições quando chega perto do chão.
Amanda acredita que as chances da luta durar até o quinto round são quase inexistentes.
- Acho que é uma boa adversária, sei que ela está pronta, sei que ela estava treinando para lutar cinco rounds, então sinto que ela estava pronta para lutar como eu também. Nós dois temos poder de nocaute, e não vejo essa luta indo muito longe.