Publicada em 09/06/2023 às 16h21
Aos 20 anos, a ativista sueca Greta Thunberg se formou na escola, nesta sexta-feira (9/6), e participou da última greve estudantil em defesa do meio ambiente.
“Hoje me formei na escola, o que significa que não poderei mais fazer greve escolar pelo clima. Esta é então a última greve escolar para mim”, escreveu Greta Thunberg nas redes sociais.
Esta sexta marca a 251ª semana desde que a jovem ativista começou a protestar contra as mudanças climáticas, em agosto de 2018. No último dia útil do mês, Greta ficava em frente ao Parlamento da Suécia, em Estocolmo, para protestar em defesa do meio ambiente.
Mesmo com a formatura, ela informou que manterá o hábito de protestar às sextas. Segundo a jovem, “a luta apenas começou”.
“Vou continuar protestando nas sextas-feiras, mesmo que não seja tecnicamente uma ‘greve escolar’. Simplesmente não temos outra opção senão fazer tudo o que pudermos. A luta apenas começou”, escreveu Greta no Twitter.
Tempos depois, os protestos de Greta impulsionaram algumas pessoas a participarem da causa e, assim, formar o Friday For Future (em tradução literal, “Sextas-feiras pelo Clima”) — movimento global juvenil em defesa do clima.
No entanto, Greta afirmou que “nunca poderia esperar que isso [protestos] levasse a alguma coisa”.
Ainda na carta aberta, publicada no Twitter, Greta lembra da histórica onda de manifestações globais de jovens a favor do meio ambiente. “Durante 2019, milhões de jovens saíram da escola pelo clima, inundando as ruas em mais de 180 países”, disse.
Para a ativista, “ainda estamos indo na direção errada, onde os que estão no poder podem sacrificar pessoas marginalizadas e afetadas e o planeta em nome da ganância, do lucro e do crescimento econômico”.
No momento, Greta acredita que o planeta está se aproximando rapidamente de possíveis “pontos de inflexão ecológicos e climáticos não lineares além do nosso controle”.