Publicada em 04/07/2023 às 14h23
Prefeito? – No encontro regional do PSD na última semana em Alvorada do Oeste, o presidente regional, ex-senador Expedito Júnior, demonstrando que está mesmo disposto a ampliar as ações do partido em Rondônia, também ficou definido que o ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TC), de Rondônia, Benedito Alves é o novo presidente do diretório municipal do partido em Porto Velho. Benedito estava no PDT e foi cogitado a concorrer ao Senado em 2022. Ocorre que o ex-senador Acir Gurgacz, que preside o PDT no Estado insistiu em concorrer à reeleição, mesmo estando inelegível. Quando desistiu, porque se conscientizou que não conseguiria a legalidade, abriu mão para Benedito, que chegou a aceitar, mas em seguida desistiu de concorrer ao Senado. Agora, após assumir o PSD em Porto Velho, Benedito passa a ser um nome –de expressão– em condições de concorrer à prefeitura no próximo ano. Quem viver verá.
Theobroma – A deputada federal Sílvia Cristina (PL-RO) participou na última semana da 4ª Festa da Agricultura Familiar de Theobroma. Na sua passagem pela cidade, Sílvia Cristina esteve presente na entrega de uma retroescavadeira, adquirida pela prefeitura, e receberá em breve uma ambulância, graças a emendas parlamentares de sua autoria. O município também foi favorecido com emendas da deputada para compra de um sulcador, uma grade aradora e uma colheitadeira de milho, implementos que garantirão o fomento da agricultura familiar. Rondônia é um Estado muito jovem, pouco mais de 40 anos de emancipação político-administrativa e tem a maioria da área rural composta de pequenas propriedades favorecendo a agricultura familiar. São muitas as dificuldades para sobreviver no campo, porque muitas propriedades não estão regularizadas e não podem acessar a financiamentos.
Recursos – A falta de maior participação de nossos representantes no Congresso Nacional (senadores e deputados) dificulta mais e melhores investimentos no campo, porque parte significativa das propriedades durais, assim como nas áreas urbanas dos municípios depende de regularização fundiária. Hoje, agricultores pioneiros em Rondônia estão em vias de perder suas terras devido à falta documentação. Segundo Sílvia Cristina, “as prefeituras não dispõem de recursos suficientes para investir e temos buscado dar a nossa parcela de contribuição, dentro das nossas possibilidades". A deputada anunciou R$ 700 mil em emendas para a construção de uma ponte, além de investimentos para revitalização do bosque e da praça da cidade, dois espaços que a comunidade utiliza para lazer e recreação. Não é solução, mas as dificuldades são amenizadas.
PF – No período de 29 de junho e 2 de julho a Política Federal (PF) em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (IcmBio) realizou a Operação Retomada, no Parque dos Campos Amazônicos e na Terra Indígena Tenharim Marmelos, no Amazonas. No local foi constatada uma grande devastação equivalente a 118 campos de futebol. Ação correta, pois a devastação do meio ambiente caracteriza crime ambiental. O que se questiona não é a apreensão de máquinas, motores, equipamentos, motocicletas, caminhonetas, mas tocar fogo. Se há legalidade em queimar o que foi apreendido, porque não doar a prefeituras e a entidades beneficentes?
Fogo – Destruir os acampamentos, sim, mas atear fogo em bens materiais, que poderiam atender qualquer órgão público seja municipal, estadual ou mesmo federal é algo que tem que ser revisto pelas nossas autoridades constituídas. Muitos prefeitos da Amazônia agradeceriam a doação de máquinas, veículos e equipamentos. Se não há legislação que permita a doação, ela tem que ser criada. Se permitido tocar fogo, por que não pode ocorrer doações a órgãos públicos e entidades devidamente legalizadas? O mesmo caso deveria ser aplicado com bens móveis ou imóveis apreendidos em ações de combate e controle ao narcotráfico. Se for flagrante as doações poderiam ser imediatas a órgãos públicos e entidades previamente cadastradas. O Brasil é um País, que ainda, caminha a passos de tartaruga na aplicação das Leis e a velocidade de jato quando se trata de corrupção. É o fim da rosca...
Respigo
Para quem gosta de futebol um ótimo jogo à noite de hoje (4) pela Copa do Brasil. Bahia e Grêmio jogam a partir das 20h (RO) +++ Vereadores de Porto Velho mobilizados contra a cartelização na venda de combustível na capital. A prática ilegal é utilizada há tempo no Estado e o principal órgão de fiscalização, o Procon sempre foi –e continua– omisso à ilegalidade que prejudica diretamente a população +++ Os combustíveis (diesel e gasolina) chegam a Porto Velho via rio Madeira, procedente de Manaus. Somente o álcool vem de outros estados, o Mato Grosso, principalmente e tem custo de frete maior, porque o frete rodoviário é bem maquis elevado que o fluvial +++ Mas apesar de a distância rodoviária entre Porto Velho a Ji-Paraná ter cerca de 400 quilômetros é possível encontrar gasolina e diesel a preços inferiores ao da capital. Clara evidência de cartelização em Porto Velho. Situação que também ocorre em várias cidades do interior. Os políticos devem cobrar ação do Procon, que teoricamente é um órgão com a função de defesa e direitos do consumidor e não pode ser omisso.