Publicada em 09/09/2024 às 15h11
Ariquemes, Cacoal, Campo Novo de Rondônia, Cujubim, Ji-Paraná e Ouro Preto do Oeste. Esses foram os seis municípios do interior do estado que receberam, recentemente, equipes de fiscalização do Tribunal de Contas (TCE-RO).
As ações do TCE têm como objetivo a melhoria dos serviços de saúde oferecidos à população e ocorrem em todo o Estado.
As equipes do TCE-RO verificam, entre outros pontos, a alocação e a disponibilidade dos profissionais de saúde, além da oferta de exames. O objetivo é garantir um atendimento de qualidade e eficiência ao cidadão.
REGIÃO CENTRAL
Na Região Central do Estado, o município de Ouro Preto do Oeste foi fiscalizado pelo TCE, em especial o hospital municipal.
Os auditores verificaram a possibilidade de melhoria do serviço. Na farmácia, é preciso aprimorar os controles do estoque, entrada, prescrição e dispensação de medicamentos, com implantação de protocolos.
Em Ji-Paraná, a equipe vistoriou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local e o Hospital Municipal.
A Unidade de Pronto Atendimento e o Hospital Municipal de Ji-Paraná foram fiscalizados pelo TCE
No hospital, foram apontadas situações referentes à escala dos profissionais da saúde e medicamentos na farmácia. Como boa prática, a realização de exames.
Já em Cacoal, a equipe de fiscalização esteve no Pronto Atendimento Municipal (PAM). Foi verificada alta demanda na unidade, o que compromete o atendimento.
VALE DO JAMARI
Nos municípios do Vale do Jamari, a situação mais complexa foi a de Ariquemes. Foi verifica superlotação na UPA local. Havia pessoas esperando há mais de 6 horas por atendido. Já no Hospital Municipal, que funciona ao lado da UPA, a demanda de pacientes a serem atendidos era baixa.
Conforme constatado pela equipe de auditoria, seria possível à unidade hospitalar atender casos atualmente que vão para a UPA, desafogando-a.
Outro ponto: pelo porte da UPA, constatou-se insuficiência de profissionais médicos para atender à população.
No município de Cujubim, a situação era de normalidade. Já em Campo de Novo de Rondônia, uma situação preocupou o TCE-RO: o diretor do hospital, nas vezes em que a equipe esteve na cidade, não se encontrava na unidade de saúde.
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