Presidente da Ale denuncia UTIs a preço abusivo, Lei proíbe inauguração de obras inacabadas, tripé da democracia deve priorizar harmonia e coerência

 UTIs – Causa enorme indignação a denúncia do presidente da Assembleia Legislativa (Ale), deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) sobre licitação de aluguel de UTIs móveis pelo governo do Estado, via Secretaria de Saúde (Sesau). Segundo Laerte, a Sesau estava contratando por um período de 90 dias três ambulâncias UTIs para atender o Estado, neste momento de enorme tensão mundial com a pandemia do coronavírus, ainda, sem uma vacina para ao menos amortizar a situação a custo assustador. O custo mensal do aluguel de cada ambulância UTIs para o Estado, no caso o povo, que paga impostos, tributos e taxas era de quase R$ 190 mil/mês. A compra de um veículo semelhante, zero quilômetro é inferior a R$ 250 mil.

Comissão – É da maior importância que a Ale, que constituiu Comissão Temporária para acompanhar com mais eficiência a luta contra o coronavírus no Estado vá à fundo, para saber o que estaria por traz da transação com clara visão de negociata, via Sesau. Laerte também denunciou, que o capital da empresa (sic) que aluga as UTIs é de R$ 15 mil (?) e que a sede mais parece uma choupana abandonada. Se o governo do coronel Marcos Rocha (PSL) não é aquela “Brastemp”, não havia denúncias de corrupção. Agora é necessário um posicionamento dos mais transparentes do chefe do executivo estadual na área mais ativa do governo, devido a pandemia. Laerte alerta e lamenta: "aí já estão de palhaçada ou estão fazendo rolo'". É o fim da rosca...

Inacabadas – Pode parecer heresia, mas não é. Está em vigor em Vilhena a Lei nº 5273 de março deste ano, que acaba com a prática de inauguração de obras inacabadas, muito comum no serviço público. Projeto de lei do vereador Carlos Suchi foi aprovado no legislativo municipal e transformado em lei pelo executivo municipal. Conforme a lei, fica proibida a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas, ou que, embora concluídas não atendam ao fim a que se destinam”. Prefeito que não cumprir a lei estará incorrendo em crime de responsabilidade fiscal. Exemplo que poderia ter seguidores no Estado.

Coerência – Nada é mais importante, hoje, que superar o momento planetário instável provocado pelo coronavírus. Infelizmente temos dois grupos se digladiando sem buscar o meio termo. Um tem medo do vírus, mas tem recursos financeiros para se manter parado. Prefere ficar em casa.  O outro também tem medo da pandemia, mas está começando a ter problemas financeiros, até para poder comprar comida suficiente, para pagar as contas e comprar remédios. São interesses e necessidades diferentes, mas reais.

Coerência II – A cada dia que passa aumenta a tensão, pois não se encontra um antídoto, uma vacina, para estancar a pandemia. Um texto muito utilizado nas redes sociais, mas pouco praticado identifica o momento. “Não estamos todos no mesmo barco, estamos todos na mesma tempestade, mas em barcos diferentes. Uns em iates, outros em botes, outros em canoas, mas todos estão na iminência de afundar. Por isso estamos alertando, sempre que possível, que hoje, mais do que nunca é necessária a coerência. Executivo, Legislativo e Judiciário, tripé da democracia devem buscar o equilíbrio e não a queda de braço. O abre e fecha provocado por executivo e judiciário precisa de uma intervenção oportuna e objetiva do legislativo. Todos estão à deriva, mas em barcos diferentes e a expectativa, a princípio é de naufrágio, independentemente de qual embarcação. Divisão não leva a nada, pode levar até à morte, mas a união, sim é necessária.

Respigo

O comportamento da maioria da população de Porto Velho é positivo, no que se refere as preocupações e cuidados para se evitar contaminação com o coronavírus. Nos supermercados, farmácias, padarias e outros estabelecimentos comerciais nota-se a utilização de máscaras e distanciamento entre as pessoas +++ Positivo também os cuidados dos proprietários dos estabelecimentos comerciais colocando funcionários nas entradas organizando o movimento e oferecendo álcool em gel 70% para desinfetar as mãos. Lógico que sempre têm os “engraçadinhos”, que não usam máscaras, principalmente, porque colocam as demais pessoas em situação de risco +++ Hoje (16) já foi possível notar uma movimentação maior de gente nas ruas e avenidas da capital. São as pessoas preocupadas em garantir o sustento, porque o tempo passa, a pandemia não dá trégua e a perspectiva do futuro não é das mais alvissareiras +++ O ministro Luís Roberto Barroso assumirá a presidência do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) a partir de maio próximo. Está preocupado, assim como os demais brasileiros, com as eleições deste ano em razão do coronavírus +++ E já adiantou que, dependendo do período da extensão da pandemia poderá, ou não, ter eleições em outubro próximo. Talvez adiamento para dezembro, pois Barroso já disse, que é contra a coincidência das eleições com as de 2022 e a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos, vices e vereadores.