CAFEICULTURA Sustentabilidade na condução da lavoura do café coloca Rondônia entre os maiores produtores do país Publicada em 16/08/2021 às 13:15 O Governo de Rondônia, por meio da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) promoveu treinamento sobre o currículo de sustentabilidade do café voltado aextensionistas da Entidade, nos dia 10, 11 e 12 de agosto. A iniciativa contou com a parceria da Plataforma Global Café, uma associação internacional composta por membros de todos os segmentos da cadeia produtiva do café. A capacitação foi ministrada por técnicos da Plataforma. A intenção é atualizar e nivelar informações junto aos extensionistas para que eles possam levar as orientações aos cafeicultores de suas regiões e ainda conscientizar e cadastrar produtores rurais para produção de um café de qualidade e sustentável e criar um setor cafeeiro que ofereça condições de vida e trabalho aos agricultores e assegure a permanência na atividade, ao mesmo tempo em que protegem os recursos naturais. Com o treinamento a Emater espera que o setor em curto prazo, tenha uma efetiva melhora no preço do produto e na vida do produtor rural e, em longo prazo, consolidar uma cadeia sustentável da cafeicultura, apresentando o café de Rondônia para o mundo, como um café verdadeiramente de qualidade e sustentável. Nos últimos cinco anos a Emater tem levado essa proposta aos cafeicultores rondonienses e a adesão vem sendo cada vez maior. O responsável pela área vegetal na Emater, Fausto Lima Farias de Souza, explica que já é possível observar as melhorias obtidas junto aos produtores rurais assistidos e cita a indicação geográfica como um dos principais resultados obtidos com o incremento da Plataforma Global do café no Estado. “Hoje os cafeicultores já estão aderindo às práticas mais sustentáveis e se preocupam em colher o café na cereja, melhorando cada vez mais o café produzido em Rondônia”. A indicação geográfica é um ativo de propriedade industrial que identifica a origem do produto, dando a ele a característica de um produto de qualidade e sustentabilidade reconhecidas. Quando uma região ganha o selo de indicação geográfica, o consumidor tem a garantia de estar consumindo um produto genuinamente classificado dentro dos padrões de qualidade e sustentabilidade exigidos. Recentemente os cafés produzidos na região das Matas de Rondônia, que é formado pela circunvizinhança da região de Rolim de Moura, Cacoal e parte do Vale do Guaporé, receberam o selo, garantindo aos agricultores a possibilidade de comercializar competitivamente em novos mercados. Mas para que se possa manter essa qualificação, é preciso que cada produtor tenha todos os itens constantes do currículo de sustentabilidade. “São mais de 100 itens relacionados”, explica Fausto. INCENTIVO DO GOVERNO O café de Rondônia ganhou destaque na última década. Essa projeção tem muito a ver com o investimento que o Governo de Rondônia vem fazendo desde que deu início ao programa de recuperação da lavoura cafeeira até os incentivos, por meio dos programas e projetos de políticas públicas de desenvolvimento rural, que são oferecidos para os agricultores. São programas como o “Pra Café”, de armazenamento de grãos de café; e o “Plante Mais”, que distribui mudas qualificadas aos interessados no cultivo da cultura; a viabilização de crédito rural específico por meio de linhas como do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que financia o custo do café, incluindo a colheita, compra de insumos, mão de obra e estocagem, e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além das orientações técnicas e assistência da Emater e do incentivo pelo Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café do Rondônia, o Concafé. Esses incentivos oferecidos pelo Poder Executivo têm contribuído para que o Estado se mantenha entre os melhores produtores do país. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rondônia conta com pouco mais de 60 mil hectares de café plantado, com produção de dois milhões de sacas e produtividade em torno de 37 sacas por hectares (estes últimos são dados extraídos da Emater). São números que colocam Rondônia como o 5º maior produtor e de café e o 2º maior produtor de robusta no Brasil, mas a meta é melhorar ainda mais, aumentado a produção e o número de cafeicultores no Estado. Fonte: Wania Ressutti/Secom Leia Também Sustentabilidade na condução da lavoura do café coloca Rondônia entre os maiores produtores do país Prefeitura de Porto Velho intensifica fiscalização no acesso de empresas ao lixão da Vila Princesa Ouvidoria da Seduc é destaque em resolutividade; mais de 600 demandas foram atendidas de janeiro a julho de 2021 Rondônia recebe ação itinerante da Sudam para discutir desenvolvimento regional Prefeitura de Porto Velho leva atendimentos da saúde básica ao Porto Madeira I Twitter Facebook instagram pinterest