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JUSTIÇA

Dono de farmácias em Paris é preso por fraude de mais de R$ 100 milhões com testes de Covid

Publicada em 19/01/2022 às 15:33

A polícia francesa tem investigado uma série de fraudes relacionadas com a epidemia do coronavírus. O golpe mais recente revelado por fontes judiciais envolve um proprietário de farmácias em Paris. Durante três meses no ano passado, o farmacêutico emitiu notas fiscais no valor de € 18 milhões, cerca de R$ 111 milhões, para serem pagos pela Caixa de Assistência Médica da Seguridade Social, referentes a 3 milhões de testes de antígeno que ele alegava ter fornecido para médicos e enfermeiros.

O homem de 46 anos foi preso depois de ser indiciado em 17 de dezembro de 2021 por fraude, lavagem de dinheiro em quadrilha organizada, produção de documentos falsificados e falsificação por um juiz de instrução do tribunal judicial de Paris. Mas o caso só foi revelado nesta quarta-feira (19). Essa fraude milionária vem se somar à longa lista de pessoas que a polícia francesa já desmascarou por venda de resultados falsos de testes anticovid e certificados de vacinação também fraudulentos.

O parisiense, dono de várias farmácias em dois bairros da capital, emitia as cobranças ao organismo financeiro do Estado utilizando pedidos fictícios. A soma de € 18 milhões foi faturada entre 14 de setembro e 9 de dezembro de 2021. Em buscas realizadas nas farmácias do profissional, os investigadores apreenderam € 800 mil em dinheiro.   

A política generosa do governo francês em relação aos testes de diagnóstico despertou o apetite em malandros. Desde o início da pandemia, os testes realizados em farmácias, laboratórios, hospitais, consultórios médicos e por enfermeiros liberais são custeados pelo Estado. Apenas pessoas não vacinadas pagam atualmente para realizar esses exames. Os médicos e outros profissionais da saúde que contribuem para a política de prevenção e dignóstico da Covid-19 recebem gratuitamente os testes do Estado e podem retirá-los nas farmácias.

Durante várias semanas, a Caixa de Assistência Médica da Seguridade Social (CPAM) não percebeu a fraude. Mas, diante do volume de títulos de cobrança emitidos, uma investigação preliminar foi aberta em dezembro pelo Ministério Público de Paris. O farmacêutico produziu pedidos falsos para nada menos que 3.129.158 testes de antígeno, apurou a investigação.

Diante dessa fraude milionária contra os cofres públicos, as autoridades francesas continuam investigando outras farmácias que podem estar envolvidas em esquemas semelhantes.  

Fonte: RFI

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