RISCOS Populações de Rondônia e outros estados da Amazônia ingerem mercúrio acima do limite aceitável, revela estudo científico Publicada em 29/09/2023 às 09:06 Porto Velho, RO – O artigo acadêmico que expõe a ingestão diária excessiva de mercúrio pelas populações da Amazônia ganhou destaque na edição de setembro da revista Toxics, publicada pelo MDPI (Multidisciplinary Digital Publishing Institute). A publicação científica está disponível em acesso aberto e revela dados alarmantes sobre a contaminação por mercúrio em peixes da região, com foco especial em Porto Velho e outros importantes centros urbanos amazônicos. Realizada nos principais centros urbanos da Amazônia, a pesquisa abrangeu seis estados e 17 municípios, incluindo as capitais Belém, Boa Vista, Macapá, Manaus, Porto Velho e Rio Branco. Os resultados revelaram que os peixes da região apresentaram níveis de contaminação por mercúrio acima do limite aceitável de 0,5 µg/g, estabelecido pela ANVISA. O estudo foi conduzido por uma equipe de pesquisadores de instituições renomadas, incluindo a ENSP/Fiocruz, a EPSJV/Fiocruz, a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Greenpeace Brasil, Iepé, Instituto Socioambiental e WWF-Brasil. Em maio deste ano, essas entidades já haviam divulgado amplamente os principais resultados em uma nota técnica de alerta, chamando a atenção para o cenário preocupante de contaminação mercurial na região. No artigo recém-publicado, os pesquisadores apresentam mais detalhes, incluindo resultados discriminados por municípios e níveis médios de mercúrio detectados nas espécies de peixes mais consumidas. Porto Velho, como uma das cidades estudadas, não escapou dessa problemática. O estudo aponta a necessidade de medidas urgentes para garantir a segurança alimentar das populações amazônicas que dependem do consumo de peixes. Além disso, são oferecidas orientações nutricionais para o consumo seguro dos pescados estudados, visando a minimizar os riscos associados à ingestão de mercúrio. A pesquisa e seus resultados são de extrema relevância não apenas para Porto Velho, mas para toda a Amazônia e para o debate sobre a conservação do meio ambiente e a saúde das comunidades que dependem dos recursos naturais da região. Para saber mais e acessar o artigo completo, visite o link: informe.ensp.fiocruz.br/noticias/54557. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Populações de Rondônia e outros estados da Amazônia ingerem mercúrio acima do limite aceitável Sindicato dos Vigilantes do Estado de Rondônia convoca os trabalhadores do Transporte de Valores, para uma Assembleia Geral Inflação na zona do euro desacelera pelo 5º mês seguido em setembro ONG SOS Mediterrâneo, que socorre migrantes, recebe prêmio de fundação sueca SINTERO busca informações junto ao RH da Secretaria de Estado da Educação sobre o adicional noturno dos servidores Twitter Facebook instagram pinterest