MANIFESTAÇÃO Premiê da Islândia se junta às mulheres do país e faz greve por igualdade salarial Publicada em 24/10/2023 às 14:57 A primeira-ministra da Islândia, Katrin Jakobsdótti, se aliou, nesta terça-feira (24), às mulheres da ilha que entraram em greve a favor da igualdade salarial e contra a violência de gênero. O dia começou com uma paralisação generalizada que afetou escolas, transportes públicos, hospitais e hotéis por todo o país. A Primeira-Ministra Katrin Jakobsdóttir disse que ficaria em casa como parte da greve das mulheres – “kvennaverkfal” em islandês – e esperava que outras mulheres no seu gabinete fizessem o mesmo. Os sindicatos da Islândia, pediram para as mulheres e às pessoas não binárias para que recusassem trabalho remunerado e não remunerado, incluindo tarefas domésticas, durante o dia. A paralisação, que deve durar 24 horas, é a maior desde o primeiro evento desse tipo na Islândia, em 24 de outubro de 1975, quando 90% das mulheres se recusaram a trabalhar, limpar ou cuidar dos filhos, para expressar raiva pela discriminação nos ambientes de trabalho. No ano seguinte uma lei para garantir direitos iguais a ambos os gêneros foi aprovada. Desde então, registraram-se várias greves de meio dia, a mais recente delas em 2018, quando as mulheres abandonaram o trabalho no início da tarde, simbolizando o momento do dia em que as mulheres, em média, deixam de ganhar em comparação com os homens. A Islândia, uma ilha com cerca de 380 mil habitantes logo abaixo do Círculo Polar Ártico, foi classificada como o país com maior igualdade de género no mundo, durante 14 anos consecutivos, pelo Fórum Económico Mundial, que mede salários, educação, cuidados de saúde e outros fatores. “Ainda não atingimos os nossos objetivos de plena igualdade de género e ainda estamos a combater a disparidade salarial baseada no género, o que é inaceitável em 2023”, disse a premiê. Mas, embora as mulheres na Islândia tenham conseguido alcançar altos cargos em empresas e em ambientes antes dominados por homens, os empregos com salários mais baixos, como limpeza e cuidados infantis, ainda são predominantemente feitos por mulheres. Fonte: G1 Leia Também Premiê da Islândia se junta às mulheres do país e faz greve por igualdade salarial Divulgado resultado preliminar de avaliação de títulos do processo seletivo simplificado para médicos em Rondônia TCE de Rondônia alerta prefeito de Ouro Preto sobre contratações temporárias; ele pode ser multado Israel pede renúncia de secretário-geral da ONU após falas sobre Hamas ONU: Mauro Vieira pede que Hamas liberte reféns e Israel pare ofensiva Twitter Facebook instagram pinterest