Por Rondoniadinamica
Publicada em 24/06/2019 às 16h11
Porto Velho, RO – A Associação Rondoniense de Municípios (AROM) havia anunciado em sua página oficial no Facebook na última sexta-feira (21), possível corte patrocinado pelo Governo de Rondônia nos recursos encaminhados aos municípios através do Fundo para Infra-Estrutura de Transporte e Habitação, o Fitha.
De acordo com a entidade, a intenção de secção econômica geraria às cidades um impacto de pelo menos R$ 9 milhões.
A partir disso, o movimento municipalista arregimentou-se a fim de coibir o intento, que, até então, compreendia-se ter sido deflagrado com assunção do atual governador Coronel Marcos Rocha (PSL).
Diversos prefeitos prometiam, até há pouco, verdadeiras caravanas em protesto à deliberação financeira de política pública tomada às costas dos gestores regionais, segundo eles.
Por outro lado, na tarde desta segunda-feira (24), com a intenção mediadora do vice-governador José Atílio Salazar Martins, o Zé Jodan, os ânimos se acalmaram.
Embora o chefe do Executivo não tenha participado da reunião com o movimento municipalista, o secretário-chefe da Casa Civil Júnior Gonçalves teria sido enfático ao explorar uma espécie de “mal-entendido”.
A decisão do corte, segundo ele, teria sido tomada pelo núcleo financeiro do Poder Executivo estadual sem anuência do governador Marcos Rocha.
De acordo com fontes palacianas ouvidas pelo Rondônia Dinâmica, a palavra de Júnior Gonçalves foi empenhada no sentido de garantir, em nome do Governo do Estado, que os recursos não serão cortados, aplacando, assim, a animosidade que pairava no ar.
Os prefeitos presentes, especialmente os do interior, aproveitaram a ocasião para promover um desabafo público.
Eles alegam que há um problema em relação à comunicação com o governador. Dizem, de modo até exagerado, que é mais fácil conversar pessoalmente com o presidente da República.
Os gestores repisaram o argumento de que o governo estaria, sim, fazendo políticas públicas, mas, conforme já pontuado, “de costas” para os administradores locais. A reclamação foi apresentada diretamente a Júnior Gonçalves, que garantiu levar o protesto ao conhecimento de Marcos Rocha.