Por Rondoniadinamica
Publicada em 06/09/2019 às 15h05
A tomada de decisões estratégicas dentro de empresas e a comunicação com seus públicos ficaram mais fáceis há dez anos, com a chegada da IDEIA Big Data ao mercado brasileiro. Hoje, a companhia de consultoria em opinião pública digital é uma das mais conceituadas do país. Não à toa, já expandiu seus serviços para outros continentes e está presente também na Índia, nos Estados Unidos, Espanha e Uruguai.
“Ajudamos nossos clientes a solucionar problemas”, diz o presidente da IDEIA Big Data, Maurício Moura. “Para isso, utilizamos uma metodologia própria para coletar dados e informações que dão aos nossos profissionais todo o embasamento necessário para uma análise completa de qualquer situação.”
A inovação, o empenho e a seriedade com que as pesquisas são realizadas pela IDEIA Big Data levaram a empresa, recentemente, a figurar entre as 40 instituições mais inovadoras do mundo na área, no “40 Under 40 Innovators Award 2019”. O reconhecimento é um dos mais concorridos do mercado mundial. A indicação da IDEIA foi feita pelo Analytics Insight, uma plataforma influente dedicada a ideias novas, tendências e opiniões do setor de tecnologia.
Ao ser indicado ao prêmio, Maurício Moura explicou que a antropologia digital em tempo real ocorre a partir de interação via smartphone. De acordo com ele, o “mundo é da era digital e os institutos de pesquisa precisam seguir a mesma linha tecnológica”. O trabalho da empresa obteve reconhecimento da mídia, tanto estrangeiro quanto do Brasil, incluindo 865 publicações em 2018 e 411 publicações no primeiro semestre de 2019.
Métodos da IDEIA Big Data
Para chegar ao reconhecimento de uma das empresas de pesquisa mais inovadoras do país em termos de pesquisa digital, a IDEIA Big Data aposta em metodologias que ocorrem sob a supervisão e consultoria dos líderes da empresa: profissionais altamente reconhecidos por suas capacidades de diagnóstico, inovação e promoção de conhecimento. Os levantamentos são feitos ainda com a partir da integração de diferentes fontes de informação.
“O IDEIA Big Data inova na forma de realizar pesquisas digitais, integrando diferentes fontes de informação: pesquisas telefônicas, presenciais e monitoramento de redes sociais”, enfatiza o presidente da empresa, Maurício Moura, que é economista e PhD. em Economia e Política do Setor Público.
Com seu trabalho, a IDEIA oferece inteligência com estratégias competitivas para empresas, órgãos públicos, associações de classe e campanhas de opinião pública. Entre seus clientes, por exemplo, estão o grupo Estadão, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Brazil Institute do Wilson Center.
Uma das pesquisas mais importantes feitas pela IDEIA foi a Palavra do Ano, que capta o sentimento geral da população em relação ao país. Encomendado pela consultoria Cause, ela apontou, em 2018, a palavra Mudança como a que melhor revelava a opinião geral dos brasileiros. “A Palavra do Ano é importante para entender o espírito da época”, afirma ainda Maurício Moura.
Já neste ano, a IDEIA Big Data foi responsável pela pesquisa encomendada pela Aliança REDD+ Brasil, em 2019, para entender os hábitos de consumo e percepção dos brasileiros sobre o impacto das companhias áreas sobre o meio ambiente. O levantamento mostrou que 75% das pessoas consultadas consideram importante voar em uma companhia que se preocupa com a redução das emissões de carbono. Importante ressaltar que ambos os levantamentos, a exemplo de outros realizadas pela IDEIA, tiveram grande repercussão na mídia, em veículos como Estadão, Globo News e Terra.
O que faz
Tanto pesquisas qualitativas da IDEIA Big Data quanto as quantitativas são realizadas a partir da separação e definição amostral probabilística, não-probabilística ou dirigida. A qualitativa estimula os entrevistados a pensar e falar espontaneamente sobre algum tema, enquanto a quantitativa apura opiniões de diversos entrevistados, permitindo que sejam realizadas projeções para a população representada.
Outro serviço oferecido pela IDEIA Big Data são as avaliações de impacto, que consistem, basicamente, em obter resultados de ações sociais e políticas públicas. Exemplo disso foi o contrato da empresa, por exemplo, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Prefeitura de Paranaguá (PR) para avaliar a percepção da população sobre o Programa Integrado de Desenvolvimento Social e Urbano, com objetivo principal de promover o desenvolvimento social e melhorar a distribuição de renda no município.
A IDEIA Big Data oferece ainda a ferramenta “Big Data Room”. A plataforma é composta por análise, estratégia e ação em tempo real. Na plataforma, como diz o próprio nome dela, a empresa monta uma sala exclusiva equipada pelas melhores ferramentas de pesquisa, monitoramento e comunicação e um time de profissionais altamente qualificado, experiente e ágil.
Já o “Congresso Data Room” consiste em painel, chamado de dashboard, que é atualizado em tempo real, monitorando os 594 parlamentares do Congresso. Por meio da ferramenta, a equipe da IDEIA Big Data consegue acompanhar o que os deputados falam em suas redes sociais e o que a população e a imprensa dizem sobre eles. Além disso, por meio de pesquisas exclusivas e publicações na internet, a IDEIA Big Data afere permanentemente a repercussão das principais notícias de interesse dos seus clientes.
BR18
Em maio deste ano, BR18, site de informação e análise política do Estado de S. Paulo, e o instituto Ideia Big Data iniciaram uma parceria para oferecer aos leitores, semanalmente, resultados de levantamentos sobre os assuntos mais relevantes do noticiário e artigos sobre política e dados, assinados pela equipe de especialistas do instituto.
Desde então, o BR18 já publicou sondagens que mostraram a opinião dos brasileiros sobre a realização dos protestos, sobre o contingenciamento de gastos na Educação, sobre a importância dos militares para o governo Bolsonaro e até sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro ao cargo de embaixador dos Estados Unidos.
As colunas são veiculadas às terças-feiras e incluem também análises de quatro executivos do instituto. Maurício Moura, presidente da Ideia Big Data, inaugurou a seção. “A parceria com o Grupo Estado nos enche de orgulho. Poder compartilhar nossas pesquisas e análises com os leitores do grupo nos motiva muito e esperamos ajudá-los a navegar melhor pelas nuances da opinião pública”, disse Maurício Moura, em entrevista ao Estado de S. Paulo.
Cases da IDEIA Big Data
A IDEIA Big Data realiza ainda pesquisas encomendadas para avaliar os resultados de ações e de políticas públicas de maneira geral. Nesse nicho, encontra-se, por exemplo, o movimento “Todos Pela Educação”. A organização e a IDEIA Big Data fecharam uma parceria que visa acompanhar a evolução do tema. “Não há como avançar em políticas educacionais sem conhecer mais profundamente o que pensam as pessoas usuárias e os gestores públicos. A parceria com o IDEIA Big Data tem nos possibilitado entender os públicos para propor políticas educacionais que serão de fato avançadas e implementada”, destacou a fundadora e diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Além da parceria com o movimento “Todos pela Educação”, a IDEIA Big Data também se uniu ao “Mapa Educação”: instituição que trabalha para que o tema seja prioridade na agenda política do Brasil. A parceria entre as organizações tem trazido à tona inúmeras informações e subsídios para tentar alavancar a Educação no País, como o estudo sobre a Reforma do Ensino Médio, que ouviu 1.400 jovens em todo o Brasil.
A maioria dos entrevistados, com idades entre 16 e 25 anos de idade, era aluno de escolas públicas, das classes B e C, com renda familiar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. “O objetivo principal foi saber o que os estudantes achavam do ensino médio e das mudanças anunciadas pelo governo para apresentar ao Ministério da Educação e fazer com que os jovens, os principais interessados, fossem ouvidos. Fizemos um retrato mais urbano dos secundaristas nas grandes cidades”, explica Maurício Moura.
O levantamento realizado pela IDEIA Big Data mostrou que, embora 91% dos estudantes já tivessem ouvido falar da reforma, cujo objetivo era mudar a distribuição das disciplinas e flexibilizar o conteúdo das aulas, apenas 41% apoiavam as alterações. Os alunos contrários (25%) e indiferentes à reforma (34%) somaram 59%. A maioria, 61%, afirmou ter interesse em participar em discussões sobre o ensino médio e transmitir suas opiniões ao governo.
O resultado da parceria, conclui o copresidente e diretor de Pesquisa do Mapa Educação, Gustavo Empinotti, foi “inovador”. “Ninguém estava falando sobre como diferentes explicações sobre a reforma – ou sobre uma política pública, em geral – afetam a opinião pública. O nosso estudo foi inovador e o trabalho da IDEIA Big Data tem se mostrado incrível para a nossa produção de conhecimento e, consequentemente, visibilidade, porque conseguimos produzir estudos da mais alta qualidade”.
Outro parceiro da IDEIA Big Data é o Brazil Institute do Wilson Center, que foi nasceu a partir da ideia de promoção do diálogo sobre questões-chave de preocupação bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos e, ainda, levar o entendimento de Washington sobre os acontecimentos brasileiros contemporâneos. Nesse cenário, a IDEIA Big Data se tornou um parceiro importante para o Brazil Institute do Wilson Center para a realização de seu objetivo.
O trabalho realizado pelo Brazil Institute concentra-se em quatro temas: questões sociais e econômicas, tecnologia e inovação científica, estado de direito e mudanças climáticas. A IDEIA Big Data vem cooperando com o entendimento de todos esses temas, com destaque para uma série de pesquisas que a empresa realizou sobre as Unidades de Polícia Pacificadoras do Rio de Janeiro, as UPPs.
“Realizamos um estudo amplo para entender o impacto das UPPs na tentativa de reduzir o crime e a violência no Rio. O nosso objetivo foi avaliar a opinião das pessoas que deveriam se beneficiar da intervenção do governo”, lembra o presidente da IDEIA Big Data, Maurício Moura.
“Ao longo dos últimos cinco anos, as pesquisas de opinião e análises preparadas pelo IDEIA Big Data reforçam a qualidade e a atualidade das atividades do Brazil Institute do Woodrow Wilson Center no sentido de ampliar e aprofundar o conhecimento sobre o Brasil, uma sociedade dinâmica e democrática que, pelo tamanho de sua população, dimensão continental de seu território e a resiliência de sua economia, ocupa posição única de líder regional e ator global”, salientou o diretor do Brazil Institute, Paulo Sotero.
Os resultados dessa pesquisa foram tão positivos (e surpreendentes) que, não só foram apresentados em um seminário organizado pelo Brazil Institute, como também foram base para a tomada de decisões de políticas públicas por parte da Secretaria do Trabalho e Emprego do Brasil.
“Os insights derivados do trabalho do IDEIA Big Data enriquecem os debates que realizamos em nossa sede, em Washington”, disse Paulo Sotero. Ao todo, 3.816 pessoas de 17 comunidades diferentes foram entrevistadas. Vale destacar ainda que a IDEIA Big Data já realizou 16 pesquisas para o Brazil Institute do Wilson Center.
O principal diferencial da IDEIA Big Data é a análise e avaliação do perfil da população nas redes sociais. Por isso, foi uma das principais a revelar que a internet e as redes sociais seriam responsáveis pela decisão do voto de 43,4% eleitores brasileiros em 2018. De fato, o pleito foi marcado pela influência das redes no comportamento e voto dos eleitores: em especial o WhatsApp.
Sobre o assunto, salientou Maurício Moura, em entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos, “Todo o conteúdo (positivo, negativo e fake news) das eleições passou pelo ambiente do WhatsApp. Fizemos, no IDEIA Big Data, uma pesquisa e aproximadamente 80% das pessoas dizem ter recebido conteúdo político durante a campanha e 70% desses receberam diariamente. Nossa estimativa nos levou a concluir que cerca de 50 milhões de eleitores recebiam conteúdo eleitoral todos os dias. Um impacto enorme na campanha”.
Para o presidente da IDEIA Big Data, o fenômeno, que não é mais novidade, está ligado “ao fato de ser gratuito e privado ao mesmo tempo. As pessoas se comunicam sem “gastar” e isso aumenta o volume de interações. Além disso, os grupos são fechados e garantem mais privacidade que o Facebook e o Instagram. Para completar, o WhatsApp não possui ‘algoritmos’ selecionando conteúdo. Tudo circula a todo o momento”, afirmou.
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