Por Rondoniadinamica
Publicada em 01/02/2020 às 09h41
Porto Velho, RO — A gestão do militar Coronel Marcos Rocha, do PSL, acabou de completar um ano e um mês. Sua administração, no entanto, escora-se à identidade da figura mais badalada -- e ao mesmo tempo mais inapta --, de toda a alta cúpula do Palácio Rio Madeira: José Gonçalves da Silva Júnior, o Júnior Gonçalves.
Escalado para ser o armador do Executivo estadual nas jogadas travadas com os demais Poderes, ele, considerado o homem do toque de Midas às avessas por ajudar a falir e levar à bancarrota tudo o que toca, agora encostou o dedo no governo, tornando o processo de putrefação inevitável. E isto a despeito da bajulação patrocinada diariamente pela imprensa chapa-branca.
Em maio do ano passado, Rondônia Dinâmica já havia explorado detalhamente o perfil profissional decaído do neoliberal.
RELEMBRE
25/05/2019: Editorial – As lições de Júnior Gonçalves, o empreendedor de si mesmo
Repetindo: a administração de Rocha, como mencionado, é o retrato fiel da fórmula de sucesso do rapaz: só pose, composta, inclusive, pela finesse de um figurino diferente como os ternos coloridos escolhidos a rigor a fim de insculpir e conservar a imagem do empresário bem-sucedido, coisa que simplesmente não existe.
Enquanto o mandatário-mor do Palácio, homem adulto, diga-se de passagem, brinca nas redes sociais com as figurinhas de Optimus Prime ao responder comentários [ele adora ser comparado ao personagem por conta da voz grave, mas já deu, né?], parcela significativa da população aguarda, ansiosamente, o início dos trabalhos que deveriam ter começado há pelo menos 390 dias.
A ebulição de reclamações da sociedade em relação aos hospitais -- ou seja, a saúde como um todo --, segurança pública, presídios, estradas, portos, educação e daí por diante, denota, sim, um caminho equivocado escolhido na encruzilhada inicial onde o ponto de partida continha a placa com os dizeres: "Certo" e "Errado".
Mas há tempo de consertar.
Aliás, até o final de 2022, reeleito ou não no terceiro mês de outubro daqui à frente, Marcos Rocha terá milhares de oportunidades para criar novas frentes de serviço e repensar os passos trôpegos, especialmente se estes proporcionarem momento ímpar de jardinagem administrativa, removando as ervas daninhas que atrapalham o desenvolvimento do Estado.
Para começar, basta perceber, de maneira diligente, que o que era para ser ouro é, no máximo, pirita: efeito do toque de Midas às avessas.
Dá para sentir o ódio pingando do teclado de quem digitou. Que feio. Que triste.