O Coordenador da Receita na Secretaria de Finanças de Rondônia, Antonio Carlos Alencar do Nascimento, em solidariedade aos gestores do Fisco, protocolou no Sistema Eletrônico de Informações do Governo seu pedido de exoneração. Com isso, já somam mais de 50 servidores que, insatisfeitos com a forma que vinham sendo tratados pelo atual Governo, entregaram seus cargos de confiança.
Há anos o grupo do Fisco de Rondônia vem buscando implementar projetos que melhorem o sistema de arrecadação do Estado, com modernização e transparência nas informações, sem prejudicar os setores produtivos. Quando a equipe de trabalho assumiu a Administração Tributária juntamente com o atual Governo, há quase dois anos, o grupo vinha desenvolvendo um novo conceito de administração tributária, com efeitos positivos de aceitação em toda a classe dos servidores que integram o grupo Tributação, Arrecadação e Fiscalização – TAF, tendo grande receptividade por parte dos setores produtivos e com expressivos resultados econômicos e políticos para todo o Estado de Rondônia.
Mas o reconhecimento de trabalho não foi recíproco e, após diversas conversas e reuniões entre o Governo e os servidores do Fisco rondoniense, ficou evidente a falta de compromisso do Governo com a categoria. Com isso, Gerentes, Delegados, Chefes de Agência de Renda e Postos Fiscais pediram exoneração dos cargos de confiança nesta semana.
O Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos de Rondônia (Sindafisco) e Sindicato dos Técnicos Tributários de Rondônia (Sintec) parabenizam esses servidores e declaram seu apoio incondicional a todos, que neste momento de luta, buscando reconhecimento do trabalho da categoria e comprometimento do Governo com os projetos do Fisco, mostraram a união da classe. Reforçando que continuam na luta contra o descaso com os servidores.
Acho justa qualquer reivindicação salarial de qualquer categoria nesse país. Mas, em época de pandemia com arrecadação baixando, considero uma falta de respeito com o contribuinte, quem de fato paga os salários desses servidores. Não é hora para isso. E não estamos falando de salários pequenos como da maioria dos servidores não, afinal, são auditores. Péssima estratégia.....