Por José Luiz Alves
Publicada em 15/05/2021 às 09h00
É preocupante a violência no campo...!
Lá no inicio da década de 1970, os jornalistas que cobriram para a imprensa nacional a escalada de violência no Vale do Araguaia e norte do Pará, sobre o comando de figuras como os ex-deputados, José Genuíno, José Dirceu e outros como o bispo dom Pedro Casaldáliga que defendiam a violência no campo como direito para a posse da terra, hoje quase meio século depois, os que ainda existem testemunham a mesma metodologia de guerrilha aplicada em propriedades rurais produtivas, em Rondônia, por aqueles que costumam agir as margens da lei destruindo benfeitorias, queimando e sacrificando animais.
A Liga dos Camponeses Pobres (LCP) conforme se denomina o grupo que se manifestam claramente via internet que vão resistir de maneira violenta, caso as autoridades tentem retomar as áreas invadidas, usando como escudos mulheres e crianças, tornam o clima mais preocupante, uma vez que pode gerar mais violência no campo. A atuação dos invasores, encapuzados apresentando foice e machado, usando coquetéis molotov e gritos de guerra, realmente revela uma faceta que cabe as autoridades, aplicando a lei e mostrando que este tipo de comportamento não é mais aceitável numa sociedade organizada.
Safra boa!
Ao contrário do Paraná e Rio Grande do Sul, sacrificados pela falta de chuvas, no momento em que o milho safrinha solta o pendão, que nesta safra terão uma queda na produção calculada em entre 8 e 10% na colheita que se aproxima, em Rondônia, São Pedro abriu as torneiras do céu no momento exato e este estado terá uma safra boa calculada em 1,1 milhões de toneladas de milho. A projeção é do engenheiro agrônomo, de Vilhena, Robson Rizzon revelando que no Cone Sul do estado assim como na região central e no município de Porto Velho, as chuvas chegaram no tempo certo.
Estocar para comercializar melhor
A superintendência do Banco do Brasil firmou uma parceria com a Secretaria de Agricultura (Seagri) criando o programa “Pra-café), com a participação das cadeias produtivas para melhorar a qualidade e estimular os agricultores na produção dos cafés robustas amazônicos, contratado crédito para estocagem com o prazo de até um ano, a juro zero. O ressarcimento de juros de operações de financiamento de estocagem de café à pequenos produtores rurais (agricultura familiar) variando entre 4,70 a 6,25% dependendo do prazo que pode ser de 180 a 360 dias, será ressarcido pelo governo do estado. Estão disponibilizados para esse programa R$ 5 milhões, conforme explica o superintendente regional do Banco do Brasil, Edson Lemos.
Unidos serão mais fortes
Inovando e criando novas oportunidades aos pequenos e médios produtores rurais rondonienses, Sebrae e Emater estão desenvolvendo o programa “Novo-Agro” para estimular a produção na área de piscicultura, leite, cacau, café e mel, assim como o Agro-Leite, oferecendo tecnologia e sustentabilidade com mais qualidade. De acordo com o Diretor-Técnico do Sebrae Samuel Almeida, o momento requer que todas as instituições ligadas ao setor produtivo caminhem na mesma direção. Do mesmo ponto de vista, o Diretor-Técnico da Emater Anderson Quio, salienta que a união torna todos mais fortes e competitivos.
Fortalecer a musculatura
Para a empresária Ivanildes Frazão, com a inauguração da ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã, interligando por rodovia o estado de Rondônia, com vários países consumidores, entre eles, Bolívia e Peru, nossos vizinhos, este é o momento do empresariado regional fortalecer a musculatura para melhorar e aumentar as exportações. Ivanildes Frazão, vê nos países fronteiriços com Rondônia grandes oportunidades de negócios.
Até a próxima
Bom final de semana e boa leitura, não esquecendo de usar máscara e fugindo das aglomerações, o coronavirus não está brincando, pelo contrário continua fazendo vitimas.