Publicada em 01/11/2023 às 10h38
É o maior número de cidades e vilas atacadas desde o início da guerra", escreveu Igor Klimenko em sua conta na rede social Telegram, em uma mensagem na qual faz um balanço dos ataques russos das últimas horas.
O ministro mencionou o ataque de drones da noite passada contra uma refinaria na cidade de Kremenchuk, na subdivisão administrativa de Poltava, no centro da Ucrânia: "Durante várias horas, quase uma centena de bombeiros combateram o incêndio", descreveu Klimenko, congratulando-se por não ter havido vítimas fatais.
As autoridades regionais tinham relatado anteriormente uma explosão na refinaria que obrigou à paragem da infraestrutura.
Igor Klimenko também relatou ataques aéreos e de artilharia em Kharkiv (nordeste), Donetsk (leste), Dnipropetrovsk (centro), Kherson e Mikolayiv (sul).
Esses ataques causaram três mortes nas regiões de Kharkiv, Donetsk e Kherson, segundo o ministro.
O Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, garantiu que os caças F-16 prometidos à Ucrânia durarão apenas "20 dias" se os sistemas de defesa aérea russos funcionarem como até agora.
Numa conferência telefónica com os altos comandantes das Forças Armadas russas, Shoigu reivindicou o abate de 31 aviões de combate ucranianos no último mês, "quase o dobro" dos F-16 norte-americanos prometidos à Ucrânia.
"Isto significa que, se a operação do nosso sistema de defesa aérea continuar assim, eles terão cerca de 20 dias de operação", disse o ministro da Defesa, citado pela agência de notícias russa Interfax.
De acordo com Sergei Shoigu, "as equipas de defesa aérea estão a trabalhar com sucesso": "No último mês destruíram mais de 1.400 armas aéreas inimigas, incluindo 37 aeronaves e seis mísseis táticos ATACMS produzidos pelos Estados Unidos", enfatizou.
O governante russo destacou ainda que, apesar de todo o arsenal que a Ucrânia recebe dos seus aliados da NATO, está a sofrer derrotas nas frentes de Donetsk, Kherson e Zaporizhia.
"Estão exaustos, a desmoralização do pessoal vai aumentando", disse.
Os F-16 são um dos principais pedidos de Kyiv aos seus parceiros internacionais, uma vez que os aviões de combate de fabrico soviético de que dispõe estão obsoletos em comparação com os aviões russos. A Dinamarca, os Países Baixos e a Bélgica são alguns dos países que se comprometeram a enviar esses caças, e os pilotos ucranianos estão atualmente a ser treinados para operá-los.
imprimir
