GUERRA NA UCRÂNIA Peritos da ONU coletam evidências de possíveis crimes russos na Ucrânia Publicada em 04/09/2023 às 10:48 "Muitos desses abusos podem configurar crimes de guerra, e alguns deles, se confirmados, podem caracterizar crimes contra a humanidade", afirmou o norueguês Erik Mose em Kiev, conforme citado pela agência espanhola EFE. O ex-juiz, que fez parte do Tribunal Penal Internacional para Ruanda e do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, concluiu hoje sua terceira visita à Ucrânia. Além de Mose, a Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Ucrânia conta com a participação do acadêmico colombiano e ativista dos direitos humanos Pablo de Greiff e da advogada indiana Vrinda Grover. A comissão foi criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em março de 2022, pouco após a Rússia invadir a vizinha Ucrânia. As conclusões das investigações serão apresentadas à Assembleia Geral das Nações Unidas em outubro. Os casos mais susceptíveis de serem punidos pela justiça internacional dizem respeito à tortura de militares e civis, às atrocidades cometidas pelas forças de ocupação no campo de batalha e aos ataques sistemáticos às infraestruturas elétricas. Durante a terceira visita à Ucrânia, os três peritos reuniram-se com autoridades ucranianas, membros da sociedade civil e testemunhas e vítimas de alegadas violações de direitos humanos cometidas no contexto da guerra. Além de Kiev, visitaram a cidade de Uman, no centro do país, onde investigaram o ataque russo de 28 de abril a um bloco residencial que matou 24 civis, incluindo várias crianças. A comissão documentou constantes ataques russos, como o de Uman, que atingem áreas civis ucranianas. Os peritos da ONU recomendaram a Kiev que tome medidas para garantir uma resposta mais integrada dos diversos órgãos estatais ucranianos competentes na prestação de assistência às vítimas, para que elas recebam soluções mais eficazes e rápidas. Não se conhece o número de baixas civis e militares da guerra iniciada com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022, mas várias fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado. A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os dados mais recentes da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia em prol da segurança da Rússia - foi condenada pela maioria da comunidade internacional, que tem respondido com o envio de armas para a Ucrânia e a imposição de sanções políticas e econômicas à Rússia. Fonte: Noticia ao Minuto - Portugal Leia Também Peritos da ONU coletam evidências de possíveis crimes russos na Ucrânia Prefeitura divulga locais de votação para escolha dos Conselheiros Tutelares de Porto Velho Acordo do MPRO garante aquisição de equipamentos para Polícia Militar de Buritis e Campo Novo de Rondônia Brasil completa 201 anos de Independência com episódios importantes; na Capital abertura solene ocorreu no Pálacio Rio Madeira Comarcas de Ariquemes, Cacoal e Ji-Paraná ganham novos Juizados Especiais Twitter Facebook instagram pinterest