Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 22/06/2019 às 10h29
As eleições municipais (prefeito e vereador) de outubro do próximo ano estão distantes, mas já movimentam os bastidores da política devido a sua importância para os municípios, a maioria em crise econômico-financeira e social das mais agudas. Muitos estão sem condições de cumprir os compromissos com os servidores e até para pagar o 13º salário.
Quando o assunto são eleições municipais é importante lembrar, que tramita no Congresso Nacional, PEC do ex-deputado federal Ernandes Amorim, de Rondônia, adaptada pelo deputado federal Rogério Peninha (MDB-SC), para prorrogação dos mandatos dos prefeitos e vereadores em mais dois anos. A PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segundo deputados federais consultados, ela será aprovada.
No caso da aprovação da PEC não teremos eleições no próximo ano. A justificativa é para que ocorra a coincidência com as eleições gerais de 2022. Apesar de a possibilidade de prorrogação de mandato, hoje os partidos estão se preparando para as eleições do próximo ano.
Na última semana fizemos um balanço da disputa pela Prefeitura de Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado onde pelo menos dez nomes estão se preparando para a disputa, com pelo menos cinco em condições de sucesso. A expectativa é de muito equilíbrio, onde geralmente a escolha do prefeito ocorre no segundo turno.
O segundo maior colégio eleitoral do Estado Ji-Paraná, com mais de 85 mil eleitores promete eleições acirradas a prefeito. Há que se admitir, que o presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) é um dos nomes expressivos para a sucessão do prefeito Marcito Pinto (PDT).
Laerte já foi prefeito em Alvorada do Oeste, onde transformou a cidade, que o elegeu deputado estadual em 2014. Na sua mudança de domicílio eleitoral para Ji-Paraná, Laerte conseguiu se reeleger em 2018 e obteve 5.485 votos, o mais bem votado no município.
O ex-deputado estadual Airton Gurgacz (PDT), não se reelegeu e somou 5.386 em 2018 na sua tentativa de reeleição é o nome com maior probabilidade do PDT, caso o prefeito Marcito Pinto não possa disputar a reeleição. Marcito era vice de Jesualdo nos dois mandatos, assumiu com a renúncia do prefeito para candidatar-se ao Senado e talvez não possa entrar na disputa, pois seria um terceiro mandato. Mas o nome de maior evidência é de Airton.
Político bem próximo do eleitorado, o ex-vereador Isaú Fonseca, até dias atrás sem partido é um nome a ser considerado na disputa pela ocupação do Palácio Urupá a partir de 2021. Isaú é carismático, tem identificação com os eleitores e sabe fazer política. Ficou fora das últimas eleições por decisão judicial. Caso seja candidato é um adversário de peso político.
E ainda tem o ex (governador, senador, deputado constituinte, e três vezes prefeito de Ji-Paraná), José Bianco, nome sempre lembrado, apesar de afirmar aos amigos, que política, somente de bastidores. Como é um nome consagrado e sem mácula na difícil arte de fazer política, Bianco jamais pode ser ignorado quando o assunto é eleições, sejam elas ao governo, Senado, Ale ou prefeitura.
ola amigos leitores vou deixar minha opinião sobre dois pontos que achei interessante. (1) quanto a pec 56/2019 o presidente da câmara Rodrigo Maia já deixou claro que não vai pautar essa matéria pois é inconstitucional ou seja os atuais prefeitos não terão seus mandatos prorrogados até 2022. (2) quanto a reeleição do atual prefeito Marcito PDT a legislação eleitoral permite sua candidatura isso porque ele assumiu o primeiro mandato dele como prefeito em 2018 até então ele era o vice prefeito. O Jesualdo sim foi eleito duas vezes consecutivas prefeito e não poderá ser candidato ao mesmo cargo novamente em 2020. Aproveito para deixar claro que não sou da cidade e também não conheço e nem tenho contato com nenhum dos políticos mencionados apenas li e quis deixar meu ponto de vista sobre a matéria . OK abraço a todos