Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 03/08/2019 às 10h15
A partir da próxima semana teremos o reinício dos trabalhos legislativos, quando Assembleia Legislativa (Ale) e câmaras de vereadores retomarão as atividades normais. No período de recesso do último mês de julho, as redes sociais estiveram ativas e a harmonia existente entre Executivo e Legislativo, tão importante para o futuro do jovem Estado ficou em xeque.
Conversas pelas redes sociais, consideradas pelo envolvido, o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves citam deputados e a política da boa vizinhança formatada pelo presidente da Ale, deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e o governador Marcos Rocha (PSL), antes do recesso parlamentar ficou estremecida, o que não é bom para o Estado.
Eleito sem ficar devendo favores a ninguém, a não ser ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), que conseguiu eleger aliados sem as mínimas condições de cumprir um mandato executivo ou mesmo legislar, o governador Marcos Rocha, a princípio, assumiu, estufou o peito e confundiu governo com quartel. Nada a ver.
Com o passar dos tempos foi se moldando e cumprindo bem sua ação de governar. “Ninguém governa suzinho” como costuma dizer um expoente político de Rondônia. E tem razão, pois até ele, quando governou o Estado, teve que rever certos conceitos, para poder cumprir seu primeiro mandato e posteriormente ser reeleito. Política é a arte de somar, dividir jamais.
A polêmica das redes sociais imputada ao chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, um estreante na política e, aparentemente sem perfil para assumir o cargo mais importante de um governo do Estado, depois do governador, poderá azedar a política de boa vizinhança entre os dois poderes, Executivo e Legislativo, que estava muito bem, antes do recesso parlamentar.
O governador Marcos Rocha e o presidente da Ale Laerte Gomes devem manter o diálogo amplo e franco para que as arestas sejam aparadas. Rondônia é um Estado, ainda, em franco desenvolvimento, que dentro de no máximo dez anos deverá ser um dos maiores produtores de grãos (soja e milho) do país e precisa de ações efetivas em áreas fundamentais, como boas estradas, saúde, educação, segurança pública, saneamento básico dentre outras prioridades.
Um rompimento entre governo do Estado e deputados não trará nenhum benefício para o futuro emergente de Rondônia, que caminha célere para a consolidação no desenvolvimento econômico, político e social. Intrigas, trocas de acusações e conversas de bastidores não levam a nada.
Um político expediente de Rondônia, que conhece muito bem os bastidores sempre alertava os “brigões”, mesmo (ele) sendo muito rude em suas ações: “política não se faz com ódio”. E está coberto de razões.
Laerte e Marcos Rocha devem manter o trabalho conjunto, com parceria e não subserviência, pois a população precisa de ações. Os problemas são muitos como a recuperação das estradas vicinais, pavimentadas ou não, por onde passam uma das maiores riquezas do Estado, que é a produção agrícola e pecuária, além do direito de ir e vir das pessoas é um deles. O governo precisa de melhorias nos demais segmentos da estrutura administrativa, para que o povo seja mais bem atendido.
É fake new ou não? Se for é o preço da tecnologia, com os prós e contras; se não for, que o autor assuma, peça desculpas e que o Estado caminhe forte para o progresso e o desenvolvimento, pois errar faz parte do humano.
Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.