Por Professor Nazareno
Publicada em 04/12/2019 às 11h11
O Brasil tem 519 anos. Destes, pelo menos 13 anos o nosso país foi governado pela esquerda, entre 2003 e 2016. Uma triste memória que não devia voltar nunca mais. Mas nos outros 506 anos, a elite, os ricos e poderosos sempre se revezaram no poder como se o país fosse uma monarquia ou uma espécie de dinastia onde o poder durante séculos passou de geração a geração para os mesmos sujeitos que defendiam sempre os mesmos interesses. Hoje, para felicidade geral da nação é a extrema-direita que manda no lugar. Nestes poucos mais de dez meses governando, a alegria e a satisfação do povo não tem mais limites. Em pouco tempo, os preços dispararam. Há dois ou três anos, o preço da botija de gás era 40 e saltou para quase 90 reais. O litro de gasolina era 2,40 e hoje é quase cinco reais. O quilo de carne disparou. E o dólar já chegou aos 4,27 reais.
Tudo mais caro e mais difícil, mesmo assim o povo anda feliz como pinto no lixo. O presidente carinhosamente chamado de “Mito” governa de maneira diferente e muito eficaz. Mesmo sem nunca ter ganhado um prêmio Nobel ou qualquer outra condecoração importante, os intelectuais que apoiam o novo governo já reformularam muitas teorias aceitas mundialmente. Muitos ensinamentos reconhecidos e comprovados já foram colocados em xeque para a alegria geral. O Nazismo, por exemplo, foi um movimento de esquerda, a terra é plana, a escravidão foi muito boa para os negros e o Rock leva ao aborto e ao satanismo, ensinam os novos mandatários do país. O povão delira com tanta teoria nova sendo discutida nos grupos de redes sociais. Até a Polícia Militar já entrou no novo pensamento. Paraisópolis em São Paulo é só uma amostra.
Esbanjando felicidade e regalo, o povo mais pobre, de forma espontânea, até já abriu mão de consumir carne vermelha e deposita no ovo a sua mais nova fonte de proteínas. “Não há governo melhor do que este” é o consenso geral. Um governante que transformou o Natal em Páscoa não existe no mundo. Em todas as áreas o que se vê é a eficiência de um governo que representa o seu eleitor em tudo. As relações diplomáticas com os Estados Unidos é um claro exemplo dessa nova tomada de rumo do Brasil. Apesar de serem “amigos íntimos”, os presidentes Bolsonaro e Trump podem divergir em alguns assuntos. E o nosso presidente sempre vai levar a melhor, pois não tem medo de “peitar” a maior potência econômica e militar da atualidade. Afinal de contas quem não se lembra do nacionalista mantra “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”?
O “Governo do Ovo” tem se destacado também na política. Se suas propostas não forem aprovadas e seguidas à risca pelos governados, há a possibilidade de se decretar medidas autoritárias e discricionárias. Líderes do mundo inteiro têm aplaudido e feito elogios às ações do novo governo do Brasil. Aqui se aumentam as exportações de commodities desvalorizando a moeda nacional. Expediente que agrada em cheio às grandes potências econômicas do mundo. Além do mais, o incentivo à expansão agropecuária em detrimento do meio ambiente vai ao encontro do que pensam os governantes do mundo civilizado. Devido a sua aguçada visão de mundo e amplos conhecimentos, o nosso “Mito” ainda está convicto de que os países têm amigos e inimigos e não interesses. Venezuela, Argentina e Cuba são inimigos, claro. Já Estados Unidos e China são amigos. Crença bolsonárica: comendo ovo o povo fica mais calmo.