Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 08/02/2021 às 15h20
Tiro no pé – O Programa de Apoio às Micros e Pequenas Empresas e Empreendedores de Pequenos Negócios do Estado de Rondônia (Proampe) gestado na Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedi), no valor de R$ 10 milhões para atender pequenos e micros empreendedores pode se tornar num tremendo tiro no pé com muitas dores de cabeça para o governador Marcos Rocha (Sem Partido). Entre as dúvidas levantadas pela Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas e Ministério Público, consta que, se o tomador dos recursos não quitar a divida, que não exige avalista e nenhuma garantia real, ela será coberta por uma apólice de seguro.
Tiro no Pé II – Outra dúvida, é sobre a contratação sem licitação de uma empresa do Espírito Santo no valor de R$ 1,4 milhão para gerenciar a contratação de pessoal, bem como, porque esses recursos serão administrados por cooperativas e prefeituras e não pelo sistema bancário convencional, como Banco da Amazônia e Banco do Povo, instituições qualificadas dos governos Federal e Estadual, respectivamente. À título de informação a Prefeitura de Porto Velho, não aderiu ao programa, que foi lançado pelo superintendente da Sedi, Sérgio Gonçalves, em fevereiro último. Não se tem dúvidas, que o assunto, ainda, deverá render muito pano pra manga...
PS – Com a situação de atendimento na saúde pública complicada pela covid-19, enorme número de contaminados, além de óbitos o Pronto Socorro João Paulo II é insuficiente para atender a demanda estadual. O problema é que Porto Velho, não tem um Pronto Socorro Municipal e isso contribui para as constantes superlotação do JP. É a única capital do país, que não tem um PS e com isso sobrecarrega as dependências do João Paulo. O prefeito Hildon Chaves (PSDB), reeleito em novembro último para mais um mandato de 4 anos poderia priorizar a construção de um pronto socorro para poder atender a forte demanda de pacientes da capital, em grande parte devido a acidentes com motocicletas, que são constantes e crescentes.
MDB – O partido presidido no Estado pelo deputado federal, Lúcio Mosquini já definiu quem será o candidato à sucessão estadual. Apesar de sempre responder com evasivas, o senador e ex-governador de Rondônia, durante dois mandatos seguidos, Confúcio Moura, segundo lideranças consolidadas do partido é o candidato do MDB, para concorrer nas eleições ao governo do Estado, que serão realizadas em outubro do próximo ano. Na última semana Confúcio deixou transparecer, que que não é candidato, mas a cúpula que coordena o MDB no Estado, inclusive ele, já definiu que em 2022 o martelo já está batido em seu nome.
MDB II – O partido sempre foi muito forte em Rondônia, assim como em nível nacional. O ex-senador Valdir Raupp durante anos “deu as cartas” no MDB de Rondônia, chegou a vice-presidente e a presidente interino em nível nacional, mas hoje está afastado das atividades políticos, ao menos diretamente. Após a derrota na tentativa de se reeleger senador para um terceiro mandato, em 2018, quando somou pouco mais de 80 ml votos, bem distantes dos 481.420 votos, quando se reelegeu em 2010, Raupp não participa das decisões do MDB no Estado, apesar de continuar sendo uma liderança com amplo trânsito na política regional. Sem Raupp e com Mosquini abrindo mão de uma candidatura ao executivo estadual, não há como Confúcio se negar a concorrer numa eleição, que partido depende muito dele para retomar o poder no Estado. Quem viver verá...
Respigo
O PSDB está se preparando para as eleições gerais a presidente da República, governadores e vices; uma das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas do próximo ano. O prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves e o deputado federal Alan Queiroz, que assumiu recentemente a vaga do ex-deputado, Adailton Fúria (PSD), eleito prefeito de Cacoal estiveram percorrendo o Cone Sul. Além de encontros com lideranças tucanas, Hildon, que deverá concorrer ao governo do Estado e Alan, à reeleição em 2022 também visitaram vários órgãos de comunicação de Vilhena +++ Os adversários garantem que é campanha política antecipada. Já os envolvidos alegam reestruturação do partido no Estado +++ A derrota do Palmeiras para o Tigres (0x1), na semifinal do Mundial de Clubes no último domingo (7 foi vergonhosa. Ganhar ou perder faz parte do futebol, mas é necessário jogar, porque os atletas ganham –muito– para representar um clube, seus torcedores, a Pátria +++ Cabelinho oxigenado, maquiagem em dia de alguns “mauricinhos” não ganham jogo de, mas sim empenho e dedicação em busca do gol, que é a finalidade única do futebol. Até quando vamos acompanhar a nossa “grande imprensa” esportiva enaltecer pernas de paus, que enchem os bolsos de dinheiro com ações de empresários espertos e corruptos, assim como a maioria dos dirigentes de clubes? Questionamos as constantes alegações de cansaço de times de futebol. Eles não são pagos para trabalharem o dia todo como os demais mortais? +++ Não importa se enfrentando adversários ou treinando. Que cansaço é esse +++ Jogadores de vôlei chegam a jogar mais de três horas uma partida durante dois ou três dias seguidos. Por que o futebol tem que aguardar no mínimo 66 horas entre uma partida e outra, pois o vôlei é tão desgastante fisicamente como o futebol.